O Telegram assinou nesta sexta-feira (25) termo de adesão ao Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação no Âmbito da Justiça Eleitoral, promovido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A parceria tem como objetivo combater os conteúdos falsos relacionados ao processo eleitoral e o sistema eletrônico de votação.
O acordo não tem implicações financeiras entre o Telegram e o TSE. Pelo
termo, o aplicativo de mensagens se compromete a manter o sigilo necessário
sobre as informações a que tiver acesso ou conhecimento no âmbito do TSE, salvo
autorização em sentido contrário do tribunal.
Já participam do programa as plataformas Google, WhatsApp, Twitter,
Facebook, TikTok e Kwai, além de agências de checagem, partidos políticos,
entre outros.
O programa tem como foco ampliar a divulgação de informações oficiais
sobre as eleições de outubro. Outras iniciativas incluem a exclusão de
conteúdos manifestamente inverídicos, considerados nocivos ao curso normal do
pleito.
Bloqueio
A parceria foi firmada depois de o Telegram ter nomeado seu
representante no Brasil, o advogado Alan Campos Elias Thomaz. A medida foi
tomada após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF),
ter bloqueado o funcionamento do aplicativo no país, sob a justificativa de que
a plataforma não teria cumprido ordens judiciais anteriores.
No sábado (20), Moraes revogou o bloqueio. O ministro disse ter recebido
manifestação do Telegram informando o cumprimento das ordens anteriores, que
incluíam o bloqueio de contas no aplicativo e a eliminação de mensagens falsas,
bem como a adoção de diversas medidas para combater a disseminação de notícias
falsas e desinformação.
Foto: © Marcello Casal JrAgência Brasil / Fonte: Agência Brasil
0 Comentários