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Nova Olinda,CE: Justiça permite troca de nome quando gera constrangimento à pessoa.

Em Nova Olinda, cidade do interior do Ceará, uma avó recorreu à Justiça para trocar o nome do neto, que atualmente tem 10 meses. O bebê foi registrado como Lúcifer. A criança é órfã e a avó materna alega que na tradição cristã, o nome é associado ao demônio.https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1440110&o=node

Foto:lustrativa/Google/Reprodução.

A Justiça permite a troca do nome próprio quando ele gerar algum constrangimento para a pessoa. Também é possível alterar os sobrenomes, quando a junção deles acaba causando situações vexatórias ou quando a pessoa não se identifica com o nome escolhido pelos pais. Antes dos 18 anos, os responsáveis pela criança podem solicitar a mudança. Depois, a própria pessoa pode fazer o pedido.

A defensora pública Natali Massilon explica que o processo é mais simples antes dos 18 anos.

Outras situações que permitem mudança do nome e do sobrenome são: alteração do nome em razão de casamento, separação e divórcio; por atingir a maioridade civil; para adoção do apelido público e notório ao nome; e em razão de erro de grafia no momento do registro.

Natali Massilon lembra ainda que famílias de baixa renda podem procurar a defensoria pública para ajudar nesse processo.

O processo do bebê chamado Lúcifer corre em segredo de justiça. Quando tinha apenas 3 meses, a criança foi deixada sob a custódia da avó materna depois que o pai assassinou a mãe e o avô paterno do bebê. O suspeito foi encontrado morto meses após o crime.

Fonte: Agência Brasil.

ENTENDA O CASO:

A avó de um bebê de 10 meses entrou com processo no Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) para mudar o nome da criança. Isso porque o neném foi batizado de Lúcifer – um nome que, apesar de significar “portador de luz”, é frequentemente associado ao diabo.

O caso do bebê de Nova Olinda, no interior do Ceará, chama atenção não apenas pelo nome inusitado escolhido no momento do nascimento, mas também pelo trágico destino dos pais. Quando tinha apenas 3 meses, a criança foi deixada sob a custódia da avó materna depois que o pai assassinou a mãe a machadadas.

Segundo o G1 Ceará, durante o violento assassinato da companheira, o homem também matou o avô paterno do filho, no dia 27 de maio de 2021. Alguns meses depois, o homicida também foi encontrado morto.

A avó da criança deu entrada no processo na Promotoria de Justiça de Nova Olinda cerca de um mês depois, em junho do ano passado. A ação tramita em segredo de justiça, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente.

A criança é a terceira, desde 2016, a receber o nome associado à figura descrita na Bíblia. As outras duas pessoas que receberam o nome nasceram no Rio Grande Sul, segundo a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil). 

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