Apesar do surgimento de novas variantes, 2021 foi um ano marcado pelo avanço da vacinação no Brasil. Boa parte da população de diversas cidades no país já tem pelo menos uma dose do imunizante contra a covid-19. Mesmo assim, muitas dúvidas ainda rondam a aplicação de tais doses, pois, além da possibilidade de diferentes sintomas, de acordo com o Google, os brasileiros estão preocupados sobre o que se pode e o que não se deve fazer após a vacinação.
Levantamento descobriu que a pergunta sobre o prazo de para consumir bebida alcoólica depois de vacina foi a principal dúvida dos brasileiros no site de busca. Outras questões sobre a imunização, como datas e locais de aplicação, também foram pesquisados.
Marcelo Camargo/Agência Brasil |
De acordo com um levantamento, a pesquisa mais feita no Brasil em 2021
foi ‘Pode beber depois da vacina?’, além de outras diversas questões envolvendo
informações práticas sobre a vacinação como ‘Qual é a melhor vacina?’, ‘Onde
tomar vacina?’ e ‘Quando vou ser vacinado?’.
MAS AFINAL, PODE?
De acordo com neurocientista e biólogo Dr. Fabiano
de Abreu, não há evidências que o consumo de álcool possa prejudicar a eficácia
da vacina, porém há a recomendação de que se evite o consumo dessas bebidas entre
24 e 48 horas. “Não se sabe como o organismo da pessoa pode reagir à vacina. O
álcool prejudica o sistema imunológico e este deve funcionar perfeitamente para
ter uma boa resposta à vacina. Isso também se aplica ao dia anterior à
aplicação”, explica.
Para o neurocientista, o período pré-vacina também
deve receber atenção especial. Existem alguns alimentos que são aliados do
sistema imunológico. “Sopa de ervilha, salmão, brócolis, ovo, batata assada,
filé de peixe branco, bacalhau e carnes magras, por exemplo”, aconselha.
Além disso, ele
afirma que a prática de exercícios físicos também pode trazer benefícios para a
imunidade. “Após a vacinação, pode-se considerar realizar atividades físicas de
forma moderada. O prejuízo existiria caso a pessoa esteja cansada e tentar
forçar, pois isso se relaciona aos neurotransmissores relacionados ao sono e a
fadiga, que afetam a imunidade”, pontua.
Com informações da assessoria.
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