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Pesquisa revela por que algumas pessoas não pegam Covid;

Desde o surgimento da pandemia do novo coronavírus no mundo, diversos pesquisadores e cientistas tem se reunido para estudar o vírus. Inúmeros estudo relacionados ao tema já foram desenvolvidos e com isso, descoberta importantes para ajudar na fabricação de vacinas. 

Um estudo feito por cientistas da Universidade de São Paulo (USP) com casais brasileiros revela o motivo de algumas pessoas serem mais resistentes à infecção que outras.

Os pesquisadores do Instituto de Biociências (IB) da USP analisaram o material genético de 86 casais diferentes. | Divulgação/Freepik.

No Brasil, um estudo feito por cientistas da Universidade de São Paulo (USP) com casais brasileiros revela detalhes sobre o porquê de algumas pessoas serem naturalmente resistentes à infecção provocada pelo novo coronavírus, mesmo que tenham tido contato muito próximo com um doente.

Os resultados do trabalho, iniciado em meados de 2020, foram publicados em setembro de 2021, na revista científica Frontiers in Immunology. Eles sugerem que a proteção dos “superimunes” está relacionada a dois genes do sistema de defesa do corpo.

Como foi feita a pesquisa?

Os pesquisadores do Instituto de Biociências (IB) da USP analisaram o material genético de 86 casais diferentes, onde só um dos parceiros foi infectado pelo novo coronavírus com quadro sintomático, enquanto o outro indivíduo permaneceu assintomático e com resultado negativo para a Covid-19.

Eles descobriram que as pessoas “superimunes”, que não pegaram a doença, apesar de seus parceiros terem sido infectados, possuem genes que contribuem para uma ativação mais rápida das células NK (as natural killers, do inglês). Conhecidas como “soldados de defesa” do corpo, as NK são as primeiras a ir para o combate quando há invasões externas.

Esses genes estão localizados no cromossomo 6 e são denominados MICA e MICB. Os testes mostraram que as pessoas que não se infectam têm mais exemplares do MICB. No entanto, nas pessoas que pegaram a infecção, as moléculas MICA estavam aumentadas e as MICB diminuídas.

“Nossa hipótese é que as variantes genômicas mais frequentemente encontradas no cônjuge suscetível levam à produção de moléculas que inibem a ativação dos NKs. No entanto, essa teoria ainda não foi validada por meio de estudos funcionais”, disse a geneticista Mayana Zatz, diretora do Centro de Estudos em Genoma Humano da USP ao jornal da USP.

Com informações Metrópoles

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