O deputado estadual André Fernandes (PL) é alvo de um Inquérito Civil Público instaurado pelo Ministério Público do Ceará (MPCE). Desta vez, a suspeita é de que o parlamentar manteve uma funcionária fantasma em seu gabinete na Assembleia Legislativa.
O processo indica que André Fernandes teria contratado Maria Geane Pinheiro Morais como assessora parlamentar.
Foto: Máximo Moura/ALCE |
O
caso tramita no Ministério Público desde maio do ano passado. O processo indica
que André Fernandes teria contratado Maria Geane Pinheiro Morais como assessora
parlamentar. No entanto, segundo a denúncia inicial, Geane trabalha numa
academia de Fortaleza no mesmo horário em que deveria estar na Assembleia. Por
meio de nota, o deputado disse que ainda não recebeu notificação do Ministério
Público e que está “tranquilo e preparado para prestar os esclarecimentos”.
Maria
Geane Pinheiro Morais consta como funcionária do gabinete do parlamentar desde
janeiro de 2020, com remuneração de R$ 13.808,00. A mulher é esposa de outro
funcionário do gabinete de André Fernandes, o assessor Felipe Alves da Silva.
Em
julho do ano passado, a 3ª Promotoria de Justiça de Fortaleza chegou a expedir
ofício a André Fernandes sobre o caso. Foram enviados esclarecimentos por meio
de declarações preenchidas pela própria Maria Geane, ao assumir a função, de
que não acumula cargos, funções ou empregos públicos e de não exercício de
atividade comercial, entre outros.
Em
nota, o deputado informou que a relação da funcionária com uma academia da
capital se deve “ao cumprimento da disciplina de estágio do curso universitário
que fazia”.
“A Assessora segue, como sempre, prestando seus serviços na forma devida e para a qual foi admitida. A mesma, por ser na época estudante de Gestão em Recursos Humanos, cumpriu pelo período curtíssimo e necessário ao cumprimento da disciplina de estágio do curso universitário que fazia, estágio na academia Biofitness, dando margem ao questionamento que deu ensejo a essa notícia de fato. Contudo, tudo se deu de forma regular, sem comprometimento ao vínculo de assessora parlamentar, tampouco prejuízo a administração pública”, diz o texto da nota.
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