O Ministério da Infraestrutura (Minfra) informou por volta das 6h30 desta segunda-feira (1) que não havia até o momento nenhum bloqueio feito pelos caminhoneiros nas principais rodovias federais do país.
Ainda segundo a pasta, também não foi registrada nenhuma ocorrência em centros de distribuição de combustíveis.
Ainda segundo o Minfra, os portos seguem operando dentro da normalidade. | Marcelo Camargo/Agência Brasil
Já a Polícia Rodoviária Federal
(PRF) comunicou que identificou somente dois pontos de concentração: às margens
da BR-116/RJ (Dutra), em Barra Mansa/RJ; e na BR-101/RJ, região de Rio
Bonito/RJ. Sem bloqueio e sem abordagem a caminhoneiros que seguem viagem. Uma
outra concentração na BR-116/CE, em Itaitinga, foi dispersada pelos policiais.
Ainda na madrugada, a Polícia Militar também
dispersou uma concentração de caminhoneiros no Porto de Santos.
O Minfra informou ainda que no início da
manhã ocorreu uma aglomeração em frente ao Porto de Capuaba/ES, mas já que foi
dispersada por agentes da PRF. Os portos seguem operando dentro da normalidade.
Ainda segundo a pasta, também não foi
registrada nenhuma ocorrência em centros de distribuição de combustíveis.
“O efetivo da PRF segue em operação nos 26
estados e no Distrito Federal. São 29 liminares na Justiça contra bloqueio de
rodovias, refinarias e portos contemplando 20 estados”. – informou o
Ministério.
O governo espera que a greve dos
caminhoneiros marcada para hoje tenha um baixo grau de adesão, semelhante ao
ocorrido na paralisação de 1° de fevereiro deste ano.
Segundo eles, uma greve que pode fechar
algumas rodovias mas não terá força para durar e nem atrapalhar o funcionamento
da economia, já a de fevereiro durou apenas três dias.
DECISÃO
Uma decisão proibiu caminhoneiros de bloquear
rodovias federais durante o movimento grevista, previsto para começar nesta
segunda-feira (1). A decisão afeta rodovias que ligam o Porto de Santos (SP) e
Porto de Suape (PE), além de pistas nos estados de São Paulo, Paraná, Rio
Grande do Sul, Pernambuco, Santa Catarina e Goiás.
A proibição partiu da juíza federal
substituta, Marina Sabino Coutinho, da 1° Vara de São Vicente e do juiz
federal, Bruno Teixeira de Castro, da 2° Vara Federal Cível de Goiás. Em caso
de descumprimento as multas poderão variar entre R$ 10 mil e R$ 1 milhão.
Com informações Diário
do Transporte
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