O preço do gás de cozinha teve um novo reajuste pela Petrobrás no último final de semana. Os valores atualizados já foram aplicados desde o último sábado, 9.
A justificativa dada pela
estatal está relacionada à intenção de evitar o desabastecimento do produto. A
alteração reflete no aumento de 7,22% no gás de cozinha.
Desta forma, o preço médio teve
aumento de R$ 3,60 para R$ 3,86 por kg, o correspondente a R$ 50,15 no botijão
de gás de 13 kg.
De acordo com uma pesquisa
realizada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
(ANP), entre o período de 3 a 9 de outubro, o preço do gás de cozinha já chegou
a R$ 135 em algumas localidades.
O
valor do gás de cozinha por R$ 135 é cobrado na cidade de Sinop, no Mato
Grosso, região Centro-Oeste. Em contrapartida, a quantia mais barata foi
identificada em Saquarema, no Rio de Janeiro, a R$ 74,00, equivalente à média
praticada em dezembro de 2020.
Média
de valor do botijão por estado
Centro-Oeste
·
Distrito Federal: R$ 114,99;
·
Mato Grosso: R$ 135,00;
·
Goiás; R$ 117,00;
·
Mato Grosso do Sul: R$ 105,00;
Nordeste
·
Ceará: R$ 110,00;
·
Rio Grande do Norte: R$ 110,00;
·
Sergipe: R$ 95,00;
·
Bahia: R$ 110,00;
·
Pernambuco: R$ 105,00;
·
Alagoas: R$ 96,00;
·
Paraíba: R$ 110,00;
·
Piauí: R$ 115,00;
·
Maranhão: R$ 95,00;
Norte
·
Amapá R$ 117,00;
·
Pará R$ 120,00
·
Roraima R$ 115,00;
·
Rondônia R$ 121,00;
·
Acre: R$ 120,00;
·
Amazonas: R$ 115,00;
·
Tocantins: R$ 115,00;
Sudeste
·
Minas Gerais: R$ 120,00;
·
Espírito Santo: R$ 110,00;
·
Rio de Janeiro: R$ 105,00;
·
São Paulo: R$ 120,00;
Sul
·
Santa Catarina R$ 120,00;
·
Paraná R$ 125,00;
·
Rio Grande do Sul R$ 125,00;
Vale
gás
Diante
da alta expressiva no preço do gás de cozinha por todo o Brasil, várias
localidades começaram a oferecer o vale gás. O benefício é uma ajuda de custo
cujo valor pago pelo estado ou município pode ser utilizado na compra do
botijão de gás de 13 kg.
Inspirado
nas iniciativas regionais, o Governo Federal também tem se mobilizado para
oferecer um vale gás no âmbito nacional. O Projeto de Lei (PL) que dispõe sobre
o tema foi aceito na Câmara dos Deputados no final do mês de setembro.
De
autoria do deputado Carlos Zarattini, a proposta visa subsidiar os custos do
gás de cozinha (GLP) para famílias de baixa renda. Agora, o texto segue para
apreciação no Senado Federal. Se aprovado pela Casa, será encaminhado para
sanção presidencial.
Denominado
de Gás Social, o programa prevê o pagamento de, pelo menos, 50% do valor
cobrado pelo insumo. Vale ressaltar que, perante a lei, o pagamento de cada
parcela não pode ultrapassar o período de 60 dias. Pelo o que se sabe até o
momento, o benefício será direcionado a quem cumprir estes requisitos;
·
Estiver inscrito no Cadastro Único (CadÚnico);
·
Apresentar renda mensal per capita de até meio
salário mínimo, R$ 550;
·
Possuir da composição familiar pessoas que recebem
o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
A
Petrobras também informou que irá investir R$ 300 milhões em um programa social
que pagará um vale gás no âmbito nacional. O propósito é amparar as famílias de
baixa na aquisição de insumos essenciais durante o período de 15 meses.
Por enquanto, a estatal ainda
está na etapa final de estudos para estabelecer todos os critérios que serão
aplicados no programa, como a seleção de beneficiários, método de pagamento e
valor a ser pago.
A oferta do programa tem o
intuito de reforçar a imersão em causas sociais já praticadas pela empresa em
diversos setores. Por isso, a Petrobras insinuou que tem buscado parcerias para
incrementar o vale gás ao máximo e oferecer um benefício viável e vantajoso aos
futuros beneficiários.
Além do mais, estados como o
Pará, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão e o Distrito Federal também
oferecem uma ajuda capaz de custear integral ou parcialmente o valor do gás de
cozinha. Os valores são variáveis, bem como as parcelas. Mas no geral, giram em
torno de R$ 100.
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