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Fiocruz projeta possível 'fim da pandemia' para o começo de 2022.

Com o avanço da vacinação em todo o Brasil, os tempos de restrições por conta da pandemia de Covid-19 parecem estar contados. Pelo menos é o que aponta o boletim quinzenal divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Diante do cenário de estabilidade e queda nas ocupações dos leitos de UTI em todo o país, a entidade afirma que há "fortes motivos para se acreditar no fim da pandemia até os primeiros meses de 2022".

De acordo com o documento divulgado no início do mês pela fundação, os dados obtidos em 27 de setembro mostram o predomínio de "pequenas quedas ou relativa estabilidade no indicador (ocupação das UTIs) nos estados, com 25 das 27 unidades da Federação fora da zona de alerta (taxas inferiores a 60%)".

Em Minas Gerais, o nível de ocupação das unidades de tratamento intensivo estava em 22% no fim de setembro, segundo a Fiocruz, ficando fora da zona de alerta. Já Belo Horizonte está entre as 23 capitais que também saíram do estado de alerta, já que a ocupação na capital no fim do mês passado era de 53%.

Medidas de prevenção ainda são necessárias

Apesar da "luz no fim do túnel", a Fiocruz lembra que medidas como o uso de máscaras, distanciamento físico e higiene constante das mãos, continuarão sendo importantes por algum tempo, principalmente em ambientes fechados ou naqueles abertos com aglomeração.

"O momento exige cautela para se evitar reveses indesejáveis. O fim da pandemia não representará o fim da 'convivência' com a Covid-19, que deverá se manter como doença endêmica e passível de surtos mais localizados", diz o boletim.

A fundação disse ainda que o passaporte vacinal vem estimulando uma maior adesão à vacinação, além de propiciar uma proteção coletiva, constituindo-se em política pública a ser mais amplamente incorporada.

"Em termos globais, é fundamental que a vacinação se expanda em países de baixa renda, onde os percentuais da população vacinada ainda são muito baixos. O mundo não estará livre da Covid-19 enquanto ela for uma ameaça em algum lugar do planeta", finaliza a entidade. 

Fonte: O Tempo

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