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‘Eficiente e barato’: com R$ 30, alunos de escola pública em Potengi criam armadilha que usa suor humano para atrair mosquitos.

Alunos de uma escola pública estadual do município de Potengi, no Ceará, desenvolveram um equipamento que serve como armadilha que usa suor humano para atrair mosquitos transmissores de doenças. A ferramenta pode ajudar no combate da dengue, chikungunya, entre outras. Os estudantes vão apresentar o trabalho no Ceará Científico, mostra realizada pela Secretaria da Educação do Ceará (Seduc).

Armadilha para mosquitos criada por estudantes do interior do Ceará usa suor humano para atrair transmissores de doenças. — Foto: Reprodução/TV Verdes Mares.

Reprodução.

A ferramenta criada pelos estudantes da Escola de Ensino Fundamental e Médio Menezes Pimentel foi batizada de “Armel” e teve baixo custo de produção. “A gente gastou em média R$ 30, apenas. Eficiente e barato”, disse o estudante Kayki Alencar.

A armadilha aproveita o circuito metálico da raquete que mata mosquitos e outros materiais que atraem os insetos. Somente no primeiro teste, 18 mosquitos foram mortos em dois minutos. “A gente engana a partir de três formas, que é com a fonte de CO2 (gás carbônico), o calor que está na cor preta e também o ácido lático contido no suor”, explica Elisabete Nunes, também estudante.

“O que tem de diferente do nosso projeto para uma raquete [elétrica] normal é que trocamos a bateria por uma fonte contínua de 4,2 volts, e também trocamos o ‘liga e desliga’ da raquete por outra fonte mais fácil, porque na raquete você tem que apertar e ficar segurando, a nossa não, é um interruptor. Ligou e desligou ‘bem facinho’ e ele fica diretamente ligado com a fonte. Depois que ligar na energia, ele fica funcionado lá e pode deixar”, complementa a estudante.

A ideia de desenvolver o instrumento se deu inicialmente a partir de pesquisas dos próprios alunos que identificaram um aumento de 51% no número de casos de dengue no Ceará, ao mesmo tempo em que os indicadores de Covid-19 iam diminuindo no estado.

“O nosso projeto foi criado em uma visão futura, pós-pandemia, quando essa doença reacender, porque através da análise de boletins epidemiológicos de arboviroses do Ceará, vimos que à medida que os casos de Covid-19 estão diminuindo, os de doenças causadas por mosquito tendem a aumentar”, comenta Kayki.

O projeto está em fase de aperfeiçoamento e os alunos querem ir além: competir em feiras científicas em diversos lugares do país e quem sabe até no exterior.

Fonte: https://g1.globo.com/

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