No período de uma semana, o valor do litro combustível subiu de R$ 6,007 para R$ 6,059. Etanol e diesel também ficaram mais caros.
Bombas de gasolina de posto na zona sul de São Paulo — Foto: Marcelo Brandt/G1
O preço médio da gasolina subiu pela 6ª
semana nos postos do país, de acordo com levantamento realizado pela Agência
Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O preço médio da gasolina na semana
encerrada no dia 11 de setembro subiu para R$
6,059 por litro, contra R$ 6,007 por litro na semana anterior, o que representa
uma alta de 0,86%.
Nos 4.434 postos pesquisados pela ANP, o
preço máximo chegou a R$ 7,185 o litro e, o mínimo, foi de R$ 5,15.
A agência também apurou que o valor médio
do litro do diesel aumentou de R$ 4,627 para R$
4,695 na semana.
Já o preço do litro do etanol subiu de R$ 4,611 para 4,653
na semana.
Impacto na inflação
Em 2021, o combustível
se transformou num dos vilões da inflação, responsável por afetar duramente o
orçamento das famílias brasileiras – já prejudicadas pela alta dos alimentos e da energia elétrica.
Segundo o IBGE, a gasolina acumula no ano uma alta de
31,09%.
Os preços de venda dos combustíveis
seguem o valor do petróleo no mercado internacional e a variação cambial. Dessa
forma, uma cotação mais elevada da commodity e/ou uma desvalorização do real
têm potencial para contribuir com uma alta de preços no Brasil, por exemplo.
Os preços cobrados nas bombas viraram
motivo de embate entre o presidente e os governadores. O presidente Jair Bolsonaro tem
cobrado publicamente que os estados reduzam o Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS) para que, dessa forma, os preços da gasolina e do
diesel recuem.
Mas o que os analistas dizem que é o real
desvalorizado tem contribuído para o aumento do preço dos combustíveis.
E o que dá força para esse movimento de perda de valor da moeda brasileira são
as várias incertezas dos investidores com relação ao rumo da política econômica
do governo Bolsonaro.
G1
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