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Web ressuscita fala de Mussolini e compara com Bolsonaro.

Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado”. A fala do presidente Jair Bolsonaro, na sexta-feira (27), virou um dos assuntos mais comentados do fim de semana. Ele ainda ironizou quem se opõe a comprar as armas. "Eu sei que custa caro. Daí tem um idiota que diz 'ah, tem que comprar feijão'. Cara, se não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar", declarou a apoiadores, pela manhã, em frente ao Palácio da Alvorada.

Capa do jornal carioca Correio da Manhã, de 1937, voltou a circular nas redes sociais.

 Web aponta semelhança entre fala do ditador italiano com a do presidente do Brasil | Reprodução

A fala repercutiu e uma imagem da capa do jornal Correio da Manhã, de 1937, voltou a viralizar nas redes sociais após o comentário do presidente. Na manchete: “Mussolini diz que só um povo armado é forte e livre”. A foto do jornal já havia circulado nas redes sociais no começo do ano, quando Bolsonaro fez outro comentário do gênero. 

A ideia também foi compartilhada por Hugo Chávez, explica o historiador Federico Finchelstein, especialista em fascismo e populismo. O venezuelano chegou a defender que meio milhão de pessoas se armasse para impedir uma suposta invasão dos Estados Unidos, diz Federico.

O historiador também lembra o lobby pró-arma nos Estados Unidos, que fez a liberdade virar sinônimo de portar armas. Alguns grupos diziam que se os judeus portassem armas, teriam evitado o holocausto.

Ainda segundo Finchelstein, a origem das milícias fascistas ocorreu tanto na Itália de Mussolini, quanto na Alemanha de Hitler. "A SA e a SS eram civis armados dentro do partido nazista que depois foram incorporados ao Estado”, explica o historiador, que afirma ser normal a formação de grupos paramilitares em ditaduras. Ele ressalta que outro elemento que aproxima o presidente brasileiro do fascismo é “a defesa da violência como um fim em si mesmo".

MUSSOLINI

Benito Amilcare Andrea Mussolini foi um político italiano conhecido, principalmente pela participação na Segunda Guerra e por ter sido, durante anos, o ditador — Duce — da Itália fascista.

A carreira política de Mussolini foi marcada pela defesa do fascismo, do nacionalismo e do corporativismo, bandeiras importantes das políticas de extrema-direita no mundo todo. 

Ele morreu fuzilado em praça pública.

Com informações de El País


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