Por Fernando
Brito | 13 de Agosto de 2021.
O Estadão faz a conta, na edição de hoje, e mostra
que cerca de R$ 1 bilhão foi o montante das liberações de “cheques em branco”
para governos e prefeituras indicados pelos parlamentares nos dois dias que
antecederam a votação em plenário.
O repórter Breno Pires indica que mais da metade
dos 229 deputados que votaram a favor de Bolsonaro receberam recursos para
ajudar em suas campanhas eleitorais com obras e contratações em seus municípios
de influência. Foram, ao todo, R$ 931,7 milhões.
Um dos deputados que traíram a orientação
partidária, Júlio Delgado, do PSB de Minas Gerais, disse ao jornal que o
pagamento de R$ 1,7 milhão em emendas foi “mera coincidência, igualzinho ter a
votação na Câmara no dia que os tanques foram para a rua”.
Coincidência ou “dinheiro impresso inauditável”,
deputado?
0 Comentários