A popularidade do Presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) vem caindo dia após dia. Alguns fatores explicam a perda de apoio popular: o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), acumula taxas de inflação de 16,88% no ano e de 32,84% em 12 meses, segundo a FGV – o índice leva em consideração as altas nos preços da energia elétrica, gasolina e alimentos.
Levantamento do PoderData aponta rejeição recorde ao Presidente da República.
Impeachment de Bolsonaro é mais apoiado por aqueles que ganham de 5 a 10 salários mínimos e moradores da região Sudeste | Isac Nóbrega - Presidência da República.
Enquanto isso, cresce o desgaste nas relações entre Bolsonaro e o judiciário, após prisões de bolsonaristas e após o Tribunal Superior Eleitoral aprovar, por unanimidade, o envio de uma notícia-crime ao Supremo Tribunal Federal contra Bolsonaro pelas declarações de que houve fraude nas eleições de 2014 e 2018. Também pesam contra Bolsonaro os trabalhos da CPI da Pandemia, apontando indícios de corrupção e má gestão no Ministério da Saúde.
Pesquisa do PoderData, realizada entre 16 e
18 de agosto, mostra que o percentual dos que acham que o presidente Jair
Bolsonaro deve sofrer impeachment saltou para 58%. É um aumento de 8 pontos em
relação ao levantamento anterior, no final de julho.
A proporção dos que acham que Bolsonaro deve
seguir na presidência caiu 13 pontos no mesmo período: caiu de 45% para 32%.
A taxa de apoio ao impeachment é o recorde
registrado pelo PoderData para essa pergunta. Fica tecnicamente empatada com os
57% registrados no final de maio, considerando-se a margem de erro de 2 pontos
percentuais da pesquisa.
A pesquisa realizou 2.500 entrevistas, por
telefone, em 433 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de
2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
DOL (com informações do
Poder 360)
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