O substitutivo à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135, do voto impresso, foi derrotado por 23 votos a 11. Foi uma derrota do governo no debate que levou a constantes ataques presidenciais à Justiça Eleitoral. Realizada na noite desta quinta-feira (5), a sessão da comissão especial da Câmara durou menos de uma hora. Mas o tema ainda deve ir a plenário, com novo parecer. O encarregado de elaborar novo texto, pela rejeição, é o deputado Júnior Mano (PL-CE).
O parecer apresentado ontem pelo agora ex-relator,
Filipe Barros (PSL-PR), provocou ainda mais críticas, em especial pela regra de
apuração manual dos votos. “Na nossa opinião, o sistema de voto eletrônico tem
mecanismos vários de aferição em que o voto do cidadão é respeitado”, disse o
deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), logo depois da votação no colegiado. “Em 25
anos, ainda não veio a público nenhuma fraude documentada. (…) Que o presidente
da República aprenda que as instituições querem a democracia.”
Fake
news e delírios
Para Orlando Silva (PCdoB-SP), havia um “falso debate” na questão da PEC
do voto impresso. Causado, segundo ele, “por fake news, insinuações e delírios
de Bolsonaro”. Tanto seu partido como o Psol, além de orientar o voto
contrário, pediram o arquivamento.
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