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Para especialista o número de infecções é agora um dado menos importante que o de internações.

No final de junho, o público que assistia à abertura do torneio de tênis de Wimbledon se levantou e aplaudiu longamente Sarah Gilbert (59 anos). A cientista, de caráter rígido, não esperava por isso, e deixou escapar suas emoções. Na defesa da vacina lembrou propósito inicial segundo o qual “ninguém estará a salvo até que todos estejamos a salvo”.

A cientista por trás da vacina de Oxford e da AstraZeneca, Sarah Gilbert, prevê que as novas variantes serão mais contagiosas, mas com efeitos menos graves (Foto: Steve Parsons)

Ela vive um momento de colheita de frutos depois de um longo ano de trabalho intenso. A responsável pelo desenvolvimento da vacina da Universidade de Oxford, produzida posteriormente em colaboração com a farmacêutica AstraZeneca, foi homenageada este ano, juntamente com seus colegas criadores de outras vacinas, com o Prêmio Princesa de Astúrias de Pesquisa Científica.

Nesta semana, conversou com a aliança LENA, que reúne destacados jornais europeus, entre eles o EL PAÍS. Obcecada por dados e evidências científicas, Gilbert não foge da polêmica e critica aqueles que, segundo ela, esgrimiram no debate público informações pouco fundamentadas “que custaram vidas”.

A cientista sugere, diante dos temores provocados pela nova variante delta do vírus, que agora é mais conveniente prestar atenção no número de novas internações do que no de contágios.

Com informações portal El País

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