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Policiais relatam ter disparado 125 vezes contra Lázaro.

Os policiais que participaram da captura de Lázaro Barbosa de Sousa, 32, conhecido como "serial killer do DF", relataram ter disparado cerca de 125 vezes contra o criminoso. Além de pistolas, os agentes de segurança usaram um fuzil.

A informação sobre a quantidade de disparos consta no boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil de Águas Lindas de Goiás.

Foram mobilizados mais de 270 agentes de segurança para capturar Lázaro | Fabio Lima

A informação sobre a quantidade de disparos consta no boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil de Águas Lindas de Goiás, no entorno de Brasília. A SSP-GO (Secretaria de Segurança Pública de Goiás) afirmou que ele resistiu à ordem de prisão e atirou contra a polícia.

Barbosa foi levado para um hospital, mas já estava morto quando chegou lá. O corpo apresentava pelo menos 38 perfurações a bala, segundo profissionais da saúde do município. O IML (Instituto Médico Legal) de Goiânia fará o laudo.

No domingo (27) à noite, com base em informações de que Barbosa tentaria se encontrar com a ex-companheira e a mãe dela, os policiais montaram uma operação. Eles relatam que o criminoso foi avistado, mas se embrenhou na mata. Cães farejadores conseguiram identificar o rastro.

Também segundo os policiais, Barbosa seguiu o curso de um córrego e se escondeu em grotas durante a madrugada. Ao amanhecer, ele teria feito um novo movimento para tentar deixar o lugar quando as equipes conseguiram se aproximar para prendê-lo.

O secretário de Segurança de Goiás, Rodney Miranda, afirmou que o criminoso portava duas armas, sendo uma delas uma pistola. "Uma pistola .380 que ele descarregou na direção dos policiais", disse. "Nós o cercamos e ele teve a oportunidade de se entregar, mas não quis."

A ex-companheira e a mãe dela foram levadas pela polícia para prestar depoimento. A polícia apura a existência de uma rede que teria abrigado Barbosa e o ajudado nas últimas semanas.

De acordo com o chefe da Segurança Pública de Goiás, Barbosa carregava R$ 4.400 no bolso da calça. A quantia seria um indício de que ele provavelmente estaria tentando deixar o estado, segundo as autoridades.

A captura ocorreu após a prisão do dono e de um funcionário de uma fazenda, ambos acusados de ajudar o foragido a se esconder. Espingardas foram apreendidas no local. Em uma das ocasiões em que Barbosa foi visto, afirmaram os policiais, ele carregava uma delas.

Desde o crime cometido no início deste mês em Ceilândia, cidade satélite de Brasília, ele vinha fugindo ao cerco policial se escondendo em chácaras e mata do cerrado. A polícia informou que ele caminhava dentro dos rios, para dificultar a ação dos cães farejadores.

Durante a fuga, segundo os agentes de segurança, Barbosa cometeu uma série de novos crimes -baleou moradores de uma chácara, fez de reféns em outra, roubou carros e armas. Trocou tiros com um funcionário de uma fazenda e também com policiais.

Uma megaoperação foi montada com o objetivo de capturá-lo, incluindo polícias estaduais de Goiás e do DF, e as polícias Federal e Rodoviária Federal. Foram mobilizados mais de 270 agentes de segurança.

FOLHAPRESS


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