Em anúncio nas redes sociais, o governador do Maranhão, Flávino Dino, anunciou a desfiliação do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), partido ao qual dedicou 15 anos de sua vida política.
Governador é cotado para disputa ao senado ou composição de chapa junto o ex-presidente Lula. (FOTO | Karlos Geromy).
Com origem no Partido dos Trabalhadores (PT), onde
iniciou sua militância partidária em 1987, Dino filiou-se ao PCdoB em 2006 e se
consagra enquanto primeiro político a governar um estado pelo partido, eleito
em 2014 e reeleito em 2018 com quase 60% dos votos válidos em primeiro turno.
A expectativa é de que Flávio Dino filie-se ao Partido Socialista
Brasileiro (PSB), para onde já migrou também o então deputado federal Marcelo
Freixo, que compunha o quadro do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) há 16
anos.
Duas possibilidades são cotadas entre os analistas políticos. Uma de
que o governador do Maranhão deve disputar o Senado nas Eleições de 2022, e
outra a possibilidade de ele compor, como vice, na chapa do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, em possível candidatura à Presidência da República.
Com uma trajetória marcada por avanços nos índices sociais do
Maranhão e a criação de programas para o estado nos três maiores pilares da
gestão pública: educação, saúde e segurança, o nome do governador ganha ainda
mais força a nível nacional por sua atuação na prevenção e no combate à
pandemia.
A gestão de Dino levou o Maranhão a ser o estado com maior geração
de emprego com carteira assinada do Nordeste em 2020, o terceiro com maior
investimento público no país e o estado com menor índice de mortalidade por
covid-19 do país.
Biografia
Flávio Dino de Castro e Costa nasceu em São Luís em 30 de abril de
1968, filho de Rita Maria e Sálvio Dino. Cursou o ensino médio no Colégio
Marista, onde deu início à vida política como líder estudantil. Formou-se
bacharel em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), onde exerceu
o cargo de coordenador do Diretório Central dos Estudantes (DCE).
Exerceu o cargo de juiz federal por 15 anos, tendo abandonado a
carreira em 2006 para ingressar na vida política, se filiando ao PCdoB. Foi
presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), cargo que ocupou até
março deste ano, devido à sua pré-candidatura ao governo do Maranhão.
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Com informações do Brasil de Fato.
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