Lembra do policial Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), denunciado por desvio de salários no antigo gabinete de Flávio na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio)? Pois é, aparece que ele tem novos planos para a eleição de 2022. As informações são do UOL.
Ex-assessor de Flávio Bolsonaro foi denunciado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Ex-assessor de Flávio Bolsonaro foi denunciado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. | Reprodução.
Fabrício Queiroz, ex-assessor do
senador Flávio Bolsonaro, anunciou para interlocutores que pretende disputar
uma vaga a deputado federal na eleição de 2022. Ele também estaria aguardando o
posicionamento do presidente Jair Bolsonaro, que ainda não escolheu por qual
partido vai disputar a reeleição.
Em uma mensagem enviada à coluna do UOL,
Queiroz, apesar de considerar uma "boa ideia", disse que nem
"mesmo sabia dessa pretensão". É a primeira vez que ele responde
diretamente, sem intermédio de sua defesa, a um veículo de imprensa desde a
entrevista concedida ao SBT em dezembro de 2018.
Investigações
Fabrício Queiroz foi colocado em liberdade
pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) em março deste ano. Ele e a mulher
tiveram a prisão decretada pelo juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do
Rio, no ano passado, durante as investigações sobre desvio de salários no
antigo gabinete de Flávio na Alerj. Com isso, Queiroz foi preso na casa de
Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, em junho do ano passado.
O ex-assessor e a mulher, Márcia Aguiar,
ficaram oito meses em prisão domiciliar. Ele ainda ficou um mês preso em Bangu
e ela passou um mês foragida até que a defesa obteve um habeas corpus.
Após a liberdade, Queiroz retomou sua rotina
de alinhamento com a família Bolsonaro e de postagens favoráveis ao clã nas
redes sociais. Ele também tem defendido as mesmas posições do presidente.
Queiroz foi assessor de Flávio Bolsonaro na
Alerj, entre 2007 e outubro de 2018, período em que se investiga o vazamento do
relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) que abriu o
caso da rachadinha no MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro).
Ele foi denunciado junto com o senador e
outras 15 pessoas por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O
MP apontou um desvio de R$ 6 milhões da Alerj, dos quais mais de R$ 2 milhões
passaram pela conta bancária dele e são oriundos de outros ex-assessores de
Flávio Bolsonaro.
Com informações do UOL.
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