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EUA: Suprema Corte permite que instituição negue adoção a casais gays por motivos religiosos.

A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que uma instituição católica de adoção da cidade da Filadélfia, no estado da Pensilvânia, pode recusar que casais do mesmo sexo sejam escolhidos como pais adotivos, com base  na Primeira Emenda, que garante a liberdade religiosa.

decisão vem no caso de Fulton versus Cidade da Filadélfia, na qual a instituição  Serviços Sociais Católicos (CSS – Catholic Social Services) processou a cidade após ser ordenada a não excluir casais do mesmo sexo da lista de certificação para adoção.

Em uma decisão tomada por nove votos a zero, o Tribunal Superior dos Estados Unidos concluiu que a cidade violou a Primeira Emenda da Constituição Federal ao impedir que a instituição tomasse decisões sobre as listas para a adoção.

O CSS considera que “o casamento é um vínculo sagrado entre um homem e uma mulher” e acredita que a certificação de possíveis famílias adotivas é um endosso de seu relacionamento, por este motivo, recusa a certificação de casais não casados, independentemente de sua orientação sexual, ou casais do mesmo sexo, embora não se oponha à certificação de gays ou lésbicas como pais solteiros adotivos.

Na decisão, os juízes da Suprema Corte norte-americana declararam que, mesmo que muitos digam que eles estão “escolhendo um lado” ao afirmar a inconstitucionalidade da medida tomada pela Filadélfia, os magistrados só seriam parciais se rejeitassem o que está previsto na Constituição.

De acordo com o jornal The Epoch Times, o caso chamou a atenção ainda durante o governo do ex-presidente dos EUA Donald Trump.

O republicano manifestou seu apoio ao CSS. O Departamento de Justiça de sua administração chegou a entrar com um Amicus Brief (Amicus curiae), no qual argumentava que as ações da Filadélfia haviam “discriminado de forma inadmissível o exercício religioso” e mostrado “hostilidade inconstitucional contra as crenças religiosas dos Serviços Sociais Católicos”.

A advogada e analista politica do Terça Livre Fabiana Barroso lembrou que a decisão dá esperança em relação ao Judiciário. Ela ainda fez um apelo para que os juízes do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil tenham em vista decisões como esta que respeitam e fazem valer a Constituição do país.

Fabiana, lembrou que o parecer da Suprema Corte dos EUA recorda que o juízes não agem como editor das leis, mas referendam a legislação já vigente.

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