O Enem 2020 realizado em janeiro deste ano teve a maior abstenção da história. Mais da metade dos cerca de 5,7 milhões de inscritos (55,3%) não compareceu ao exame.
O encerramento do prazo para se inscrever é 14 de julho. A equipe do ministro da Educação, Milton Ribeiro, planejava adiar esta edição do exame para janeiro de 2022 por causa da pandemia e por questões orçamentárias.
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Candidatos faltaram por estarem doentes ou com suspeita de infecção,
desistiram do exame por não se sentirem preparados, já que as aulas presenciais
foram suspensas e eles tiveram dificuldade de acompanhar as atividades remotas,
e houve ainda o caso de estudantes barrados de fazer a prova por terem
encontrado salas superlotadas, e muitos estudantes.
As inscrições para o Enem 2021 começam nesta quarta-feira (30) e vão até
14 de julho. A prova está marcada para os dias 21 e 28 de novembro. O
valor da taxa de inscrição é de R$ 85 e pode ser pago até o dia 19 de julho.
No momento da inscrição, que deve ser feita pela página do participante,
o candidato deve escolher se quer fazer a prova impressa ou digital. Nesta
edição, o Inep disponibilizou mais de 101 mil inscrições para a modalidade
digital do exame, que é exclusiva para quem já concluiu o ensino médio, ou está
concluindo em 2021.
A novidade para a edição deste ano é que as provas impressa e digital
serão feitas na mesma data, nos dias 21 e 28 de novembro. No Enem 2020, a
aplicação ocorreu em finais de semana diferentes.
Como acontecerão na mesma data, as provas dos dois formatos terão as
mesmas questões e proposta de redação.
Essa é a segunda edição do exame a ser realizada durante a pandemia.
Apesar dos problemas ocorridos na última aplicação, o edital não trouxe nenhuma
alteração nas regras para dar mais segurança aos candidatos.
A única mudança no edital relacionada à pandemia se refere ao uso
obrigatório de máscara pelos participantes e aplicadores. Não há informação
sobre o número de participantes por sala ou a possibilidade de adiamento em
locais onde os casos de infecção possam estar em alta.
A equipe do ministro da Educação, Milton Ribeiro, planejava adiar esta
edição do exame para janeiro de 2022 por causa da pandemia e por questões
orçamentárias, mas voltou atrás diante da repercussão negativa.
Depois da incerteza em relação à realização da prova, o governo Jair
Bolsonaro (sem partido) voltou a se mobilizar para criar uma espécie de
"tribunal ideológico" para avaliar quais questões poderão ser usadas
no Enem. O documento prevê veto a "questões subjetivas" e atenção a
"valores morais".
FOLHAPRESS.
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