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Homem morre após receber nebulização com hidroxicloroquina .

Um homem morreu neste domingo (4) após ter feito nebulização de hidroxicloroquina diluída para tratamento de covid-19 em um hospital da cidade de Alecrim, no Rio Grande do Sul.

Essa não é a primeira morte causada pelo medicamento promovido, inclusive, pelo presidente Jair Bolsonaro. para combate ao covid-19.

Família deve recorrer a Justiça para ter o dano reparado | Reprodução

De acordo com a família de Lourenço Pereira, de 69 anos, o médico que realizou as quatro sessões de nebulizações não pediu autorização dos familiares para realizar o tratamento sem eficácia comprovada contra o vírus. Os parentes de Lourenço estão revoltados.

“O que pretendemos é buscar justiça para tudo o que ocorreu com o meu pai no período da internação, para que outras pessoas não passem por tratamentos experimentais. Não teríamos autorizado, sobretudo por sabermos que essa conduta médica não tem base legal”, diz a filha Eliziane Pereira, de 32 anos, ao portal gaúcho Zero Hora.

Hidroxicloroquina diluída

Essa não é a primeira morte causada pelo medicamento promovido, inclusive, pelo presidente Jair Bolsonaro. A hidroxicloroquina, remédio também sem eficácia comprovada para tratamento da Covid-19, deve ser ingerida pela via oral, mas alguns médicos passaram a aplicar a técnica experimental em pacientes de Covid-19. Profissionais críticos da prescrição alertam para os riscos de a inalação do fármaco causar efeitos adversos, como taquicardia.

A família do paciente Lourenço Pereira diz não ter sido consultada sobre as nebulizações e afirma que não emitiu nenhuma autorização.

Eles fizeram uma denúncia ao Ministério Público requerendo a investigação do caso, alegando que a medicação contribuiu para a piora do quadro de saúde de Pereira.

Fonte: Zero Hora

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