A escolha do cardiologista Marcelo Queiroga para o comando do Ministério da Saúde não foi bem recebida por integrantes da base aliada de Jair Bolsonaro (sem partido) na Câmara dos Deputados.
As sugestões feitas pelo bloco do centrão foram ignoradas por Bolsonaro em detrimento da indicação de um nome do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), primogênito do presidente.
Sob pressão do centrão, Bolsonaro
anunciou na segunda-feira (15) a saída do general Eduardo Pazuello, enquanto
partidos da base aliada apoiaram dois nomes para o lugar do militar, que é
investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
O primeiro foi o deputado federal
Luiz Antonio Teixeira (PP-RJ), conhecido pelo apelido de Dr. Luizinho. A
indicação da cúpula do PP, no entanto, foi refutada pelo presidente, que queria
um nome técnico para o posto e que não tivesse vinculação política.
A alternativa encontrada foi a
sugestão do nome da cardiologista Ludhmilla
Hajjar, que contou com a chancela pública do presidente da Câmara dos
Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Nos encontros que tiveram, contudo, Bolsonaro e
Ludhmilla se desentenderam, o que inviabilizou uma indicação.
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