O Ministério da Cidadania informou, nesta terça-feira (13), que beneficiários do Bolsa Família começarão a receber a nova rodada do auxílio emergencial a partir do dia 16 de abril. O pagamento seguirá o cronograma normal do benefício, que varia de acordo com o final do Número de Inscrição Social (Nis).
A mesma sistemática foi
utilizada na primeira etapa do auxílio, ao longo de 2020. Na segunda-feira
(15), a pasta já havia informado que o novo auxílio começaria a ser pago no mês
de abril, mas sem detalhar grupos.
Além de beneficiários do
Bolsa Família, também recebem o valor emergencial grupos como trabalhadores
informais e inscritos no Cadastro Único, mas em datas diferentes.
Apesar da Proposta de Emenda à Constituição Emergencial (PEC) ter sido promulgada na segunda (15), a MP (medida provisória) com regras, valores e calendário completo ainda não foi assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o que deve ser concluído nos próximos dias.
Auxílio
emergencial em 2021
· R$ 250 seria o valor básico do novo auxílio emergencial
Esse é o teto que a
equipe econômica aceita pagar, mas a ideia é liberar valores maiores ou
menores, conforme o perfil do beneficiário.
·
Mães chefes de família receberiam R$ 375
·
Solteiros sem filhos receberiam R$ 175
Pagamento
em 4 parcelas
Os valores seriam pagos
em março, abril, maio e junho; no entanto, o primeiro pagamento será em abril,
o que faz com que se estenda, a princípio, até julho
Como
foi o pagamento em 2020
O auxílio emergencial
foi criado pelo Congresso no final de março de 2020 e passou a ser pago em
abril. Ao todo, foram pagas:
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5 parcelas de R$ 600 do auxílio emergencial
·
O valor era de R$ 1.200 para mães chefes de família
Cada família podia
receber até duas cotas; em uma família com uma mãe chefe de família e um outro
membro desempregado, o valor chegava a R$ 1.800
·
4 parcelas de R$ 300 do auxílio emergencial
residual
·
Mães chefes de família recebiam cota dupla, de R$
600
·
Nem todos os beneficiários da primeira rodada
conseguiram o auxílio de novo
O governo gastou R$
294,3 bilhões para pagar o auxílio, sendo que, ao todo, 68 milhões receberam o
benefício
Fonte:
Diário do Nordeste
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