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Tasso Jereissati cobra urgência para CPI da Covid após Bolsonaro provocar aglomeração no Ceará.

Requerimento para a CPI da Covid-19 foi assinado por pelo menos 30 senadores antes do Carnaval. Senador cearense é um dos subscritores e agora "entra com pedido de urgência" para o inicio da CPI.

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) cobra a “imediata instalação” da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, no Senado, após as cenas de aglomeração e desrespeito às medidas sanitárias vistas na passagem do presidente Jair Bolsonaro pelo Ceará, na última sexta-feira, 26; um dia após o Brasil bater recorde diário de mortes por coronavírus (1.582 óbitos em 24 horas).

O parlamentar ressalta que a postura de Bolsonaro foi uma tentativa de “desmoralizar” medidas mais rígidas de combate à pandemia que acabaram de começar no Estado.

“Ao conclamar a população para ir à rua, o presidente está mandando as pessoas à morte. Bolsonaro veio ao Ceará para tentar desmoralizar as medidas de restrição. Isso é criminoso”, afirmou o cearense ao blog do jornalista Gerson Camarotti.

O requerimento para a CPI da Covid-19 foi assinado por pelo menos 30 senadores antes do Carnaval deste ano. A assessoria de Tasso informou que ele é um dos subscritores da CPI e que agora “entra com pedido de urgência” para que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), inicie os trabalhos.

Na passagem pelo Ceará, Bolsonaro desfilou em carro lotado, discursou para apoiadores e ainda criticou indiretamente o governador Camilo Santana (PT) que não compareceu aos eventos nos quais o presidente esteve presente, alegando que causariam aglomeração.

Após a visita presidencial, o Ministério Público Federal (MPF) informou que acompanha de perto os desdobramentos e que poderia instaurar procedimentos para apurar possíveis irregularidades cometidas durante os eventos.

O órgão já havia encaminhado recomendações ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e às prefeituras de Fortaleza, Horizonte e Tianguá para instauração de procedimentos para evitar aglomerações, que acabaram acontecendo em Tianguá e em Caucaia.

O Povo

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