Herói improvável saiu do banco de reservas para fazer o gol do título, já no fim do 2º tempo. Alviverde vai em busca do Mundial.
Breno Lopes marca nos
acréscimos e Palmeiras vence a Libertadores.
A
América é verde! Neste sábado (30), o Palmeiras bateu o Santos por 1 a 0 no Maracanã, e conquistou a sua
segunda taça de Libertadores da América na história. O título, confirmado após
um jogo bastante truncado, confirma a geração atual como uma das maiores da
história do clube.
Antes do embarque para o Mundial, porém, o Palmeiras tem compromisso
pelo Brasileirão na próxima terça, contra o Botafogo. Já o Santos,
"tentando juntar os cacos" após a derrota, visita o Grêmio no dia
seguinte.
O duelo foi nervoso, e quase sem chances de gol. Até os 54 do segundo
tempo, quando Breno Lopes apareceu atrás da zaga para marcar de cabeça após
cruzamento de Rony. O título credencia o Alviverde a disputar o Mundial de
Clubes. A estreia é já no dia 7, contra o vencedor de Tigres, do México, ou Ulsan,
da Coreia do Sul.
Início sem emoções
Como é normal em finais, o duelo começou bastante estudado, truncado e com
faltas fortes. Tanto é que Lucas Veríssimo e Gustavo Gómez, considerados os
principais zagueiros das duas equipes, receberam cartões amarelos por entradas
em Rony e Marinho, respectivamente.
Palmeiras ameaça na bola parada
Pelos lados do Palmeiras, as principais chances surgiram através de bolas
paradas. Seja em escanteios, ou então em laterais cobrados diretamente na área
por Marcos Rocha. O único chute que levou algum perigo foi de Raphael Veiga,
aos 36.
Foi por pouco, Marinho
Já o Santos, que tinha muito mais a posse de bola, não encontrava espaço para
jogar, principalmente por causa da forte marcação em Marinho e Soteldo. Na
melhor oportunidade, Felipe Jonatan cruzou, Luan não conseguiu afastar e por
pouco Marinho não conseguiu chegar para cabecear.
Jogo melhora
Na volta para a segunda etapa, o cenário do duelo mudou um pouco, com os dois
times com mais espaço para atacar. Mas as principais chances das duas equipes
foram invalidadas por impedimento.
Quase o 1 a 0
Real perigo ao gol mesmo apenas aos 18. Raphael Veiga arriscou falta de longe e
por pouco não surpreendeu o goleiro John.
Santos ameaça
O melhor momento do Santos foi aos 31. Pituca arriscou de longe e Weverton
espalmou. No rebote, Felipe Jonatan bateu forte, mas a bola foi para fora.
O tempo foi passando e o jogo ficando cada vez mais nervoso, com os dois
times cientes de que um erro a essa altura seria fatal. Tanto é que uma finalização
só voltou a acontecer nos acréscimos. Após bola rebatida na área, Kaio Jorge
tentou mandar para o gol de bicicleta. Weverton defendeu com tranquilidade.
Confusão
Já aos 50 do segundo tempo, com o jogo totalmente encaminhado para a
prorrogação, um pequeno entreveiro terminou com a expulsão de Cuca. O técnico
santista segurou uma bola que estava fora do campo e foi empurrado por Marcos
Rocha, que gostaria de repor rapidamente. O juiz optou por dar o amarelo para o
lateral palmeirense, e o vermelho para o treinador.
Gol do título!
Mas a bola ainda estava rolando. E o Palmeiras acreditou até o fim. Já aos 54,
Rony cruzou da direita e Breno Lopes surgiu atrás da marcação e, de cabeça, fez
o gol que garantiu o título para o Palmeiras.
PALMEIRAS 1 X 0 SANTOS - Final da Copa Libertadores
da América 2020
Data: 30/01/2021 (sábado)
Horário: 17h Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro
Árbitro: Patricio Loustau (Argentina)
Assistentes: Ezequiel Brailovsky e Diego Bonfa (ambos da Argentina)
VAR: Mauro
Vigliano (Argentina)
Cartões amarelos: Gustavo Gómez, Viña e Marcos Rocha (Palmeiras); Lucas Veríssimo,
Diego Pituca, Soteldo e Alison (Santos)
Cartão vermelho: Cuca (Santos)
Gol: Breno
Lopes, aos 54 minutos do segundo tempo
PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Luan, Gustavo Gómez, Viña; Danilo, Zé
Rafael (Patrick de Paula), Gabriel Menino (Breno Lopes), Raphael Veiga (Alan
Empereur); Rony (Felipe Melo) e Luiz Adriano. Técnico: Abel Ferreira
SANTOS: John; Pará (Bruno Marques), Lucas Veríssimo, Luan Peres, Felipe
Jonatan (Wellington Tim); Alison, Sandry (Lucas Braga) e Diego Pituca; Soteldo,
Marinho e Kaio Jorge (Madson). Técnico: Cuca
R7
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