No último domingo (20), o juiz Marcelo Coelho Carvalho, do Tribunal de Justiça do Acre determinou a soltura de Jociane Evangelista Monteiro, mãe das três crianças que morreram carbonizadas dentro de casa na noite de sábado (19).
Segundo o delegado do caso, Jociane não chorou e não falou das crianças.
Os três irmãos Caio Evangelista
Monteiro e Diogo Evangelista Monteiro, de 2 e 4 anos, e a bebê Vitória Sofia, 8
meses, morreram carbonizados após a mãe sair para um bar e deixá-los trancados
dentro do imóvel.
A mãe foi presa em flagrante e
levada para a Delegacia de Flagrantes na noite de sábado pelos crimes de
abandono de incapaz majorado (contra descendente) em concurso formal (três
vítimas).
Na decisão, o juiz Marcelo
Carvalho, argumentou que devido o atual momento, em razão da pandemia
ocasionada pela covid-19 cumpre proceder a análise do auto de prisão em
flagrante à luz da recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O CASO
O fogo teria começado por um curto
circuito. Os vizinhos ainda tentaram socorrer as crianças ao ouvir os gritos,
mas como a casa estava trancada com um cadeado, não foi possível retirar os
três irmãos.
O Corpo de Bombeiros foi acionado
por volta das 22h20 e chegou no local em cerca de quatro minutos. No entanto,
nada pode fazer para salvar as crianças.
MÃE DESPREOCUPADA?
Ao portal Acre 24horas, o delegado
plantonista Yvens Moreira, responsável pelo interrogatório da mãe, Jociane
Evangelista Monteiro, revelou que ela decidiu pelo direito constitucional
permanecer em silêncio para evitar a autoincriminação.
“Durante interrogatório Jociane
não demonstrou nenhuma reação emocional, não chorava, não perguntava pelas
crianças ou o que tinha acontecido a elas. Somente declarou que ficaria em
silêncio”, afirmou.
Com informações do portal Acre 24
Horas
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