Em entrevista à CNN nesta quinta-feira (3), Antônio Barra Torres, diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), reiterou que a vacina contra o novo coronavírus de uso emergencial não será para toda a população brasileira.
“Esse procedimento é inédito no Brasil. Ontem publicamos o guia com os
parâmetros mínimos necessários para que haja essa análise para o laboratório
[que está produzindo o imunizante] desejar que seja feito”, disse, lembrando
que a autorização do uso emergencial não exclui a necessidade do registro para
a vacinação em massa.
“Vamos ver o que acontece no Reino Unido, onde o uso emergencial
foi autorizado. Mas grupos, por exemplo, como profissionais que atuam no
enfrentamento da Covid-19 em unidades de saúde, cuidadores de idosos, e
eventualmente idosos também”.
O presidente falou ainda que uma vez dado o ‘sim’ para o uso
emergencial, ele pode, sim, ser suspenso. “Diante de qual motivação que
entendamos que possa ser uma ameaça à segurança tanto de quem esteja sob regime
da vacinação ou da própria população, esse processo pode ser interrompido a
qualquer momento.”
Uso emergencial de vacinas
Os interessados em utilizar emergencialmente uma vacina contra a
Covid-19 deverão especificar qual o grupo que receberá essa dose emergencial,
como, por exemplo, idosos ou pessoas com comorbidades.
Foto: CNN (03.dez.2020)
Fonte: CNN Brasil
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