A pandemia do coronavírus matou mais de 9.900 vítimas no Estado do Ceará, dessas, 40 eram profissionais da saúde. A maioria dos profissionais que morreram em decorrência da doença tinha mais de 60 anos e morava em Fortaleza. O número de infectados é de 18.322 profissionais, mais de 6 mil somente na Capital.
Os dados da plataforma Integrasus, da Secretaria Estadual da Saúde
(Sesa), apontam que o número de infectados é maior entre os técnicos em
enfermagem (4.437). Na triste estatística de profissionais mortos estão: 11
médicos, 9 técnicos em enfermagem, 5 enfermeiros, 4 condutores de ambulância,
três agentes de combate a endemias, e farmacêutico (1), assistente social
(1), dentista (1), os agentes de saúde pública e comunitário (1), visitador
sanitário (1), terapeuta (1) e profissional da biotecnologia (1).
A maioria das vítimas era de Fortaleza: 17 no total. Já nos municípios
de Caucaia, Crato, Iguatu, Itapipoca e Santana do Acaraú, tiveram, cada um,
duas mortes. E Maracanaú, Horizonte, Tabuleiro do Norte, Amontada, Jaguaretama,
São Benedito, Aquiraz, Redenção, Ocara, Tamboril, Umirim, Baturité e Pereiro,
uma morte cada um. Os profissionais tinham entre 30 e 80 anos.
"Continuamos incansáveis na luta contra a covid, inclusive com
profissionais trabalhando em escala dobrada, pois quando alguns estão
contaminados ou com suspeita, outros cobrem para nao deixar a sociedade sem
atendimento", relata a vice-presidente do Conselho Regional de Enfermagem
do Ceará (Coren), Ana Paula Lemos.
Segundo ela, o Coren não recebe mais denúncias de falta de Equipamentos
de Proteção Individual (EPI) nas Unidades de Saúde do Estado, e nem em relação
ao auxílio que os profissionais de saúde contaminados têm direito.
Em relação aos recuperados da Covid, já são mais de 18 mil profissionais
nessa situação no Estado.
Fonte: Diario do
Nordeste
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