Enquanto o Brasil se aproxima de uma segunda onda de contaminações e mortes pela covid-19, o presidente Jair Bolsonaro contestou a utilidade das máscaras faciais, uma das principais formas de proteção contra a doença. Ontem (26/11) ele sugeriu que o equipamento não é tão eficaz como método de prevenção ao novo coronavírus e que será "o último tabu a cair" em relação à pandemia.
"A
questão da máscara, não vou falar muito porque ainda vai ter um estudo sério
falando da efetividade da máscara, se ela protege 100%, 80%, 90%, 10%, 4% ou
1%. Vai chegar esse estudo. Acho que falta apenas o último tabu a cair",
afirmou Bolsonaro, durante transmissão ao vivo nas suas redes sociais nesta
noite.
Desde
que contraiu e se curou da covid-19, em julho, Bolsonaro abriu mão de utilizar
máscaras, contrariando as recomendações da comunidade científica sobre a
importância do equipamento. O presidente, inclusive, tem viajado a diferentes
regiões do Brasil e desrespeitado uma série de leis municipais e estaduais que
estabelecem o uso obrigatório de máscaras em locais públicos e preveem multa
para quem não respeitar a norma.
O
mandatário ainda tem transgredido uma lei que ele próprio sancionou sobre a
obrigatoriedade das máscaras. A Lei 14.019/2020 diz que é obrigatório usar
máscaras para circulação em espaços públicos e privados acessíveis ao público,
em vias públicas e em transportes públicos.
O
texto ainda diz que "é obrigatório manter boca e nariz cobertos por
máscara de proteção individual em veículos de transporte remunerado privado
individual de passageiros por aplicativo ou por meio de táxis; ônibus,
aeronaves ou embarcações de uso coletivo fretados; estabelecimentos comerciais
e industriais, templos religiosos, estabelecimentos de ensino e demais locais
fechados em que haja reunião de pessoas".
Com
informações portal Correio Braziliense
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