Em prisão domiciliar, a ativista extremista Sara Giromini, mais conhecida como Sara Winter, fez um desabafo nas redes sociais nesse domingo (4) sobre sua atual situação. Suspeita de estar à frente de atos antidemocráticos, principalmente contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), a bolsonarista não parece estar mais feliz com o governo.
Extremista de direita desabafou nas redes sociais sobre isso, mas disse que "não virou casaca".
A extremista Sara Winter (Reprodução/Instagram)
Em
uma sequência de stories no Instagram e em uma postagem no Facebook, Sara disse
que se sente abandonda. “Sim, senhores, estão exonerando todos os que já
tiveram contato comigo, a começar pelo Ministério da Damares. Estou cansada do
governo que dei minha vida”, disse.
Ela
criticou a postura da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos,
Damares Alves. “Damares? Eu sou a filha que Damares abortou. O ofício que meus
advogados protocolaram no Ministério dos Direitos Humanos no dia 17 de junho
sobre a prisão política está jogado lá, nem olharam, tampouco responderam”,
contou.
“Não
reconheço Bolsonaro. Não sei mais quem ele é. O homem que eu decidi entregar
meu destino e vida para proteger um legado conservador. Por que estou
escrevendo isso? Porque não aguento mais. Não aguento mais”, lamentou.
Sara
Winter explicou que não está “mudando de lado”, pois ainda defende os mesmos
interesses. “Acorda, Bolsonaro. Já tá bom de dar surra em quem gosta de você. E
não me venham falar de virar a casaca. O que eu quero é um Brasil livre do
comunismo, do aborto… e pelo visto, esse sonho morreu com a minha última
vontade de reagir a vida”, falou.
“Aprendam:
nem no governo Bolsonaro existem direitos humanos para os conservadores. E é
isso. É isso que vou contar pra qualquer um fora do Brasil que me perguntar:
estou vivendo pela vontade de fazer justiça com todos os que estão presos por
defender Bolsonaro. Mas não posso mais contar com ele, pois infelizmente, por
“estratégia” se tornou parte do establishment”, concluiu.
Veja seu relato completo:
Fonte: O Tempo
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