O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, reforçou nesta quinta-feira (22) o compromisso da equipe econômica com o cumprimento do teto de gastos e descartou a prorrogação de gastos emergenciais – como o auxílio emergencial – para o próximo ano.
Última parcela do auxílio emergencial deverá ser paga em dezembro de 2020 (Agência Brasil).
“Mais
que uma âncora fiscal, o teto de gastos é super âncora fiscal, temos que
seguir”, afirmou, em seminário virtual promovido pelo Tribunal de Contas da
União (TCU).
Waldery
repetiu que os gastos emergenciais do governo para enfrentar a pandemia de
covid-19 neste ano chegarão a R$ 607 bilhões, sendo mais de R$ 320 bilhões
referentes ao auxílio emergencial pago a desempregados, trabalhadores informais
e beneficiários de programas sociais. “É importante destacar que esse gasto
está contido em 2020, e não passará para 2021”, completou.
Ele
citou que a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) começou 2019 em 76,4% do
Produto Interno Bruto (PIB), caindo para 75,8% ao fim de 2019. “Pode ter sido
uma redução pequena, mas foi uma sinalização gigantesca. Com as medidas
necessárias em 2020, porém, nossa estimativa para esse ano é um pouco menor que
94%”, reiterou.
O
secretário lembrou que a posição das contas públicas brasileiras já era frágil
antes da pandemia, mas argumentou que se a questão fiscal for equacionada, as
políticas monetária, cambial e social poderão ser mais efetivas.
Fonte: Diário do
Nordeste
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