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Denunciadas 17 pessoas pela morte do prefeito de Granjeiro. Saiba quem são

A Comarca de Caririaçu recebeu a denuncia formulada pelo Ministério Público e 17 pessoas se tornaram réus de Ação Penal de Competência do Juri por Homicídio Qualificado. A vítima foi o prefeito de Granjeiro, João Gregório Neto, de 54 anos, o “João do Povo”, morto a tiros na manhã do último dia 24 de dezembro. Foram denunciados o ex-prefeito Vicente Félix de Sousa, o seu filho e prefeito afastado Ticiano da Fonseca Félix, e o seu irmão José Plácido da Cunha (foragido).

O ex-prefeito Vicente Félix de Sousa, o seu filho e prefeito afastado Ticiano da Fonseca Félix, e o seu irmão José Plácido da Cunha (foragido) estão entre os denunciados.

João do Povo foi morto a tiros na manhã do dia 24 de dezembro último (Divulgação)

Além destes, Luiz Alberto Ferreira Marques, Joaquim Maximiliano Borges Clementino, Geraldo Pinheiro de Freitas, Luana Pinheiro de Freitas, Wendel Alves de Freitas Mendes, o Cabo PM Mayron Myrray Bezerra Aranha, Manuel Fernando Bezerra Ariza (foragido), Thyago Gutthyerre Pereira (foragido), Williano Ferreira da Silva, Francisco Rômulo Leal Brasil dos Santos, Anderson Maurício Rodrigues, José Edvaldo Soares de Souza Filho, Maria Socorro de Freitas Cruz e Lucia Vanda Carlos de Freitas.

Três são considerados foragidos, alguns em regime fechado e outros em prisões domiciliares conforme mandados analisados previamente pelo Ministério Público antes da deflagração da Ação Penal. Naquela oportunidade, o Juiz de Direito Judson Pereira Spindola Junior decretou as prisões. Agora, acolheu as denúncias do MP e transformou num documento com 1.730 páginas citando os réus a se defenderem na fase de instrução criminal. Eis a individualização de algumas condutas:

Vicente Tomé é apontado como mentor e mandante do crime. Era adversário político e autor de ameaças à vítima o qual estivera num restaurante tramando a morte de João do Povo com outras pessoas. Além disso, pertence a familiares seus o sítio usado como ponto de apoio aos criminosos e a caminhonete que circulou com o Polo usado pelos executores.

Houve indícios ainda a partir da quebra de sigilos dentre os quais telefônicos. Numa das ligações, ele conversa com Maria do Socorro sobre o crime momentos antes deste acontecer. Cita mais que ele e o filho usaram a máquina pública para constranger testemunhas. O prefeito afastado Ticiano Tomé é, também, autor intelectual, mandante e adversário político de João de quem era vice-prefeito e existe histórico de ameaças.

Plácido figura como autor intelectual e mandante. Era dele a caminhonete que deu apoio para o veículo no qual trafegavam os executores. De acordo com a denúncia, chegou a constranger testemunhas para que mentisse. Numa conversa telefônica interceptada por autorização judicial, demonstrou interesse em fugir diante da determinação de sua prisão. Ele manteve contatos com os homicidas antes do crime e esteve reunido com o Cabo Mayron.

O vereador Luiz Alberto esteve no restaurante no momento da trama da morte de João do Povo e intermediou o financiamento do homicídio feito por Geraldo Pinheiro, que é pai de sua namorada Luana. Joaquim Maximiliano trabalhava para Vicente Tomé e esteve no restaurante no dia da trama. Além disso, auxiliou no repasse do veículo usado na fuga dos executores e se tornou secretário do prefeito Ticiano Tomé com indícios de uso da máquina para constranger testemunhas.

Ainda de com a denúncia, Geraldo Pinheiro financiou o crime em conjunto com a sua filha Luana num elo formatado pelo genro e vereador de Granjeiro Luiz Alberto. Já Luana – numa conversa telefônica interceptada – a polícia descobriu que Castelo lhe fez transferência bancária. Enquanto isso, Wendel é muito ligado ao Cabo Mayron e auxiliou no fornecimento do veículo Polo e nas apresentações de Thyago e Wylliano Ferreira, que o auxiliaram já que estavam no carro no momento em que tudo aconteceu.

O Cabo Mayron respondeu pela contratação do executor o colombiano Manuel Fernando – autor dos disparos – e o apoio direto na ação, enquanto Thyago é muito ligado a Wendel e foi quem alugou o veículo Polo usado no crime no qual estava na hora da execução. Wylliano é, também, ligado a Wendel e estava no carro na hora do crime.

Enquanto isso, Francisco Rômulo trabalhava com Vicente Tomé e foi autor de ameaças à vítima e, igualmente, esteve no restaurante da trama. José Edvaldo mentiu no depoimento ao afirmar que não teve contato com o denunciado Thyago. Já Maria do Socorro mentiu no depoimento ao afirmar não ter feito inúmeras ligações para Vicente Tomé ao longo do dia. Numa das interceptações, ela conversou com o mesmo sobre o crime às 05:59 e João do Povo foi morto às 06:50min.

MISÉRIA.

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