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Covid-19: Butantan prevê uso da vacina até o fim do ano

A vacina contra o coronavírus pode estar pronta para uso já no fim deste ano. Foi o que afirmou o diretor do Instituto Butantan, Dimas Tadeu Covas, ao Jornal da CBN.  

Segundo Covas, estudos apontaram que a proteção do medicamento ficou acima dos 90%. O especialista destacou ainda, que 60 milhões de doses estarão disponíveis em setembro, mas a distribuição só deve acontecer após a confirmação da eficiência.

A vacina está sendo desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

A terceira fase de testes da vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan começa no dia 20. Já o recrutamento dos voluntários que querem participar dos testes vai ter início na segunda-feira.

Ainda de acordo com o diretor do Butantan, o estudo clínico deve acontecer rapidamente, com a análise dos resultados dos 9 mil voluntários, concluída, no máximo, até outubro.

Dimas disse ainda, que se os "resultados aparecerem ainda esse ano, nós podemos registrar a vacina em regime de urgência, e a partir daí, nós já teremos a vacina. No nosso acordo com a Sinovac, nós temos acesso a 60 milhões de doses a partir de setembro".

Apenas profissionais de saúde poderão ser voluntários, segundo Dimas, pois o objetivo é facilitar o experimento, já que a categoria está mais exposta ao coronavírus.

Serão profissionais da saúde com idade acima de 18 anos em sete centros do estado de São Paulo e cinco centros fora, em seis estados: Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Brasília.

Segundo o diretor do Butantan, "esses centros farão o recrutamento. Quer dizer, cada um desses centros faz o seu recrutamento e acompanha os voluntários. Os voluntários são acompanhados com muita frequência, com todo o procedimento, que é controlado por uma agência internacional no sentido de garantir que o estudo está sendo bem feito dentro dos padrões éticos mundiais". 

O diretor afirmou ainda, que a pandemia está em franca ascensão no Brasil, principalmente no interior, por isso, as medidas de restrição e flexibilização das atividades devem se estender até o fim deste ano em algumas regiões do país.

Para Covas, "nos lugares que estiverem um pouco melhor, você pode afrouxar um pouco, para não sufocar a atividade econômica. Mas nós vamos ter que aprender a conviver com a situação, que deve perdurar até outubro, novembro ou até dezembro em algumas regiões". 

Com informações da CBN

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