Nos últimos sete dias, o Brasil
contabilizou uma média móvel diária de 1.067 mortes pela doença. O alto valor,
há muito tempo na casa dos milhares, colocou o Brasil de volta ao primeiro
lugar no ranking mundial. Reprodução: Freepik
O país norte-americano, pela primeira vez, em
55 dias, havia assumido a dianteira ao registrar média móvel de
1.027 óbitos na última terça-feira (28), a maior cifra desde maio, e passou o
Brasil, que contabilizou 1.007.
Porém, essa realidade mudou com os dados
divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) nessa
quarta-feira (29). O elevado número de mortes fez com que a média chegasse a
1.061, contra 1.037 contabilizados nos EUA, de acordo com o último balanço do
Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC).
Recorde no Brasil
Nas últimas 24 horas, o país registrou 1.664
mortes e 72.337 casos confirmados de coronavírus . Os índices são recordes em
um único dia desde o começo da epidemia. No total, 90.134 vidas foram perdidas
por causa da Covid-19 e 2.553.265 pessoas foram infectadas.
“Grande onda”
De acordo com Tedros Adhanom Gebreyesus,
diretor-geral da OMS, o número total de casos confirmados da Covid-19 quase que
dobrou nas últimas seis semanas. São mais de 16,7 milhões de pessoas infectadas
pelo novo coronavírus em todo o mundo, com 661.203 mil mortes, segundo o
levantamento da Universidade Johns Hopkins.
Na última terça-fera (280, a porta-voz da
Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Harris, alertou, em entrevista que
a pandemia da Covid-19 se trata de “uma grande onda” e não de uma doença com
comportamento sazonal, como se acreditava no início.
Diferente dos vírus influenza, que mostram
grande incidência nas estações mais frias, a contaminação do novo coronavírus
tem sido registrada também no verão do hemisfério Norte. A Europa se prepara
para uma série de novos casos e volta a impor restrições às populações de seus
países.
“As pessoas ainda estão pensando sobre
estações do ano. O que todos precisamos ter na cabeça é que esse é um novo
vírus e está se comportando de forma diferente”, disse Margaret, em coletiva de
imprensa realizada em Genebra.
Com informações de
Metrópoles
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