O ministro da Justiça,
André Mendonça, informou à coluna que já determinou que seja instaurado um
inquérito policial para apurar o vazamento de dados do presidente Jair
Bolsonaro e de outras autoridades por um grupo de hackers.
O diretor do
Departamento de Segurança da Informação (DSI), general de Brigada Antônio
Carlos de Oliveira Freitas, disse à coluna que o órgão, que é vinculado ao
Gabinete de Segurança Institucional (GSI), cuida do incidente em si. "Mas
a investigação para saber quem vazou não é conosco; é caso de inteligência,
policial", explicou.
A avaliação no Palácio
do Planalto é que não se deve dar mais publicidade ao grupo de hackers que
vazou os dados, "pois ele querem justamente a cobertura da mídia".
"Os dados, muitos
são requentados, em especial os do presidente. E muitos podem ser obtidos por
pesquisa mais atenta na mídia aberta. Quer dizer, nem todos os dados são,
propriamente, fruto de vazamento", ponderou o general.
Segundo Oliveira, os dados
ficaram pouco tempo no ar. "O Twitter é muito ágil e eficaz: saiu das
regras, derruba", disse.
Grupo suspenso
Após o grupo de hackers
ser suspenso pela rede social, eles já criaram um novo endereço.
"Estávamos há 8 anos com o twitter @AnonymouBrasil, depois dos vazamentos
do Bolsonaro, filhos e afiliados, a conta foi suspensa. Seguimos com essa
secundária. #Anonymous #Antifascista".
Por
Carla Araújo
Fonte: UOL
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