O
presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira, 22, que o governo não
suportará pagar mais duas parcelas do auxílio emergencial no valor de R$ 600,
além das três já programadas.
"O
Paulo Guedes decidiu pagar a quarta e a quinta, mas falta acertar o valor. A
União não aguenta outro com esse mesmo montante", disse Bolsonaro ao canal
Agro+, da Band TV.
Segundo
ele, um valor do auxílio mais baixo será negociado no Congresso, já que o que
está em vigor custa R$ 50 bilhões por mês ao governo. "Queremos atender o
povo, mas com muita responsabilidade", afirmou.
A
maneira mais rápida de diminuir a dependência do auxílio para a população é
reabrir o comércio nas cidades, afirmou Bolsonaro.
O
presidente avalia as medidas de isolamento social tomadas por Estados e
municípios para conter a disseminação do novo coronavírus como "um
exagero" e acredita que não vai ser fácil para a economia pegar no tranco,
já que embora o campo não tenha parado, as cidades e muitos Estados fecharam o
comércio.
"Não
podemos deixar que o efeito colateral do tratamento da pandemia seja mais
danoso do que a própria pandemia. Vida e emprego, uma coisa está completamente
atrelada à outra", disse Bolsonaro.
Estadão
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