O balanço diário
divulgado pelo Ministério da Saúde trouxe 30.925 novas pessoas infectadas com o
novo coronavírus, totalizando 614.941. O resultado marcou um acréscimo de 5% em
relação a ontem (3), quando o número de pessoas infectadas estava em 584.016. A
atualização do Ministério da Saúde registrou ainda 1.473 novas mortes, chegando
a 34.021, o terceiro maior saldo do mundo, superando a Itália, atrás agora dos
EUA (107.979) e Reino Unido (39.987).
Foi o terceiro dia
seguindo de recorde de mortes confirmadas em 24 horas. O resultado representou
um aumento de 4,3% em relação a ontem, quando foram contabilizados 32.548
falecimentos por Covid-19.
Do total de casos
confirmados, 325.957 estão em acompanhamento e 254.963 foram recuperados. Há
ainda 4.159 óbitos sendo analisados.
São Paulo se mantém como
epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos
(8.560). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (6.327), Ceará (3.813), Pará
(3.416) e Pernambuco (3.134). Além disso, foram registradas mortes no Amazonas (2.183),
Maranhão (1.062), Bahia (790), Espírito Santo (737), Alagoas (531), Paraíba
(438), Rio Grande do Norte (378), Minas Gerais (323), Rio Grande do Sul (265),
Amapá (254), Paraná (215), Piauí (202), Distrito Federal (196), Rondônia (194),
Sergipe (186), Acre (181), Goiás (164), Santa Catarina (156), Roraima (127),
Tocantins (87), Mato Grosso (82) e Mato Grosso do Sul (20).
Já em número de casos
confirmados, o ranking tem São Paulo (129.200), Rio de Janeiro (60.932), Ceará
(59.795), Pará (48.049) e Amazonas (46.473). Entre as unidades da federação com
mais pessoas infectadas estão ainda Maranhão (40.629), Pernambuco (37.507),
Bahia (23.463), Espírito Santo (16.894) e Paraíba (17.579).
Alta
Em entrevista coletiva
no Palácio do Planalto, o secretário substituto de Vigilância em Saúde, Eduardo
Macário, declarou que os casos no País seguem crescendo.
"Estamos em um
aumento semana após semana. Estimamos uma estabilização nos próximos meses. Por
conta do período sazonal, diminui a transmissão respiratória no Norte e
Nordeste. Não é possível prever quando será o pico”, pontuou.
Ele voltou a destacar,
como em entrevistas anteriores, que há um desenvolvimento desigual da pandemia
no país. Há mais intensidade nas regiões Norte e Nordeste e menos no Sul, Centro-Oeste
e Sudeste, com exceção de São Paulo e Rio de Janeiro.
Perguntado sobre a
flexibilização das medidas de distanciamento e reabertura de comércio por
diversos governos estaduais e prefeituras, Macário avaliou que as decisões “têm
que ser adequadas e proporcionais ao risco”.
Um dos dados
apresentados na entrevista de hoje pelos gestores do Ministério foi o indicador
chamado número de reprodução, que mede o ritmo de contágio (quantas pessoas são
infectadas por um paciente contaminado). De acordo com o Ministério da Saúde,
os estados com índices mais altos são o Acre (1,6 pessoas infectadas para cada
paciente com Covid-19); Goiás (1,6); Bahia (1,7) e Ceará (2,4).
Todas as outras unidades
federativas possuem números de reprodução que variam de 1,1 a 1,5.
Fonte: Diário do Nordeste
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