Foi com
muita fé e apoio familiar que Anderson Júnior superou um difícil momento da
vida. Aos 39 anos, o pai de família enfrentou toda a dureza da Covid-19. Os
primeiros sintomas surgiram cerca de duas semanas atrás. Dor de cabeça e pelo
resto do corpo. Moleza e febre. No sábado (25), precisou ser internado no
Hospital Leonardo Da Vinci. Ganhou alta somente na tarde da última sexta-feira
(1).
Anderson é motorista de aplicativo. Não podia parar de trabalhar,
revela. O sustento da família falou alto. Além da esposa, são mais dois
meninos. Um adolescente de 16 e um pequeno com apenas dois anos. “Me protegia,
mas em alguma falha peguei o vírus”, recorda.
A primeira batalha aconteceu na UPA Autran Nunes. Por ter sinusite,
Anderson desconfiava que o mal estar seria por causa da doença que já tem.
Retornou para casa. A medicação recomendada não surtia efeito. Na sexta-feira
(24) pela manhã voltou à mesma UPA. O quadro era bem mais grave. Agora tinha
tosse e cansaço. Faltava ar nos pulmões.
“Tinha pedido a Deus que não deixasse eu morrer lá. Quando cheguei no
Leonardo da Vinci foi onde começou todo o tratamento”, conta o paciente.
“Chegando lá vi a esperança”.
Cuidados
Anderson elogia o tratamento dos médicos. Agradece enfermeiras e toda a
equipe, da turma que luta na limpeza à direção do hospital. Hoje, em casa, o
motorista continua os cuidados com repouso, alimentação saudável, suco, água e
vitamina C.
Segue isolado em quarto separado. Mas a presença amorosa da esposa e do
mais velho não o deixa desassistido em nenhum momento. “Minha esposa foi
guerreira, mulher de Deus”, divide.
Foto: Acervo pessoal-Fonte: Diário do Nordeste.
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