O ventilador pulmonar
é uma máquina para dar suporte respiratório a pacientes. Segundo as informações
disponibilizadas pelo Instituto Nacional de Coração, Pulmões e Sangue dos
Estados Unidos, o respirador é usado nos casos em que a anestesia necessária
para uma cirurgia dificulta o funcionamento dos pulmões ou de doenças que
comprometam o sistema pulmonar, como a pneumonia e as lesões cerebrais.
Reprodução |
A ventilação mecânica
faz com que o oxigênio chegue até os pulmões, facilitando a respiração de
pessoas que estão enfrentando dificuldades ou que perderam completamente essa
capacidade. A máquina sopra ar rico em oxigênio para dentro dos pulmões do
paciente a partir de um tubo. Uma das extremidades está conectada ao
equipamento e outra ao corpo da pessoa que vai receber a ventilação.
Paciente entubado
Os tubos podem ser
inseridos pela boca ou pelo nariz dos pacientes, mas também através de incisões
na traqueia e laringe (na região do pescoço). Em internações mais curtas, é
mais provável que os médicos optem por inserir os tubos pelo nariz ou pela
boca.
Nos casos em que há
uma previsão maior de hospitalização, pode ser que a equipe responsável prefira
fazer a chamada traqueostomia e inserir o tubo por um buraco na região da
tranqueia, na base frontal do pescoço. O procedimento tende a dificultar a
capacidade da pessoa falar ou se alimentar pela boca. Por isso, o uso do ventilador
costuma ser associado à alimentação intravenosa, pelas veias.
O equipamento pode
ser ajustado para se adaptar às necessidades de cada pessoa. Assim, ele pode
ser programado para respirar em determinado número de vezes por minuto ou
entrar em funcionamento somente quando a pessoa tiver dificuldades de captar o
ar por conta própria. Além de levar o ar, os ventiladores também podem, se
necessário, remover o gás carbônico e outros gases residuais da respiração dos
pulmões do paciente.
Riscos
Apesar de ser
necessário em várias situações, como nos casos mais graves de coronavírus, o
ventilador pulmonar pode trazer riscos ao paciente. Um dos maiores problemas é
a possibilidade de desenvolver pneumonia com as bactérias chegando diretamente
ao pulmão pelo equipamento. A pressão do ar ou excesso de oxigênio podem causar
danos ao pulmão da pessoa que está recebendo o tratamento.
Normalmente, o
ventilador será retirado assim que a pessoa se recupere do problema que causou
a dificuldade de respirar, seja uma anestesia cirúrgica ou uma infecção. Então,
os tubos serão removidos e os médicos vão avaliar a capacidade do paciente.
Agência Brasil
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