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Manaus passa por crise funerária e tem caixões apenas para mais cinco dias

Caso o número de vítimas fatais da Covid-19 não diminua até o dia 10 de maio, o setor funerário pode enfrentar um colapso pela falta de caixões. O alerta foi dado pelo presidente do Sindicato das Empresas Funerárias do Estado do Amazonas, Mário Viana.
Com informações do portal A Crítica.
“Nós, amazonenses, sabemos que moramos numa ilha, e a previsão da chegada das urnas é dia 10 de maio. Não existe estoque em Manaus de cinco, dez mil urnas para suportar a demanda”, explicou. 
"Nós temos entre 500 e 600 caixões no estoque. Com mais de cem enterros diários, não vai durar mais do que cinco dias", desabafou Viana. Em função disso, o sindicato está buscando alternativas, como o envio emergencial de 1.500 a 2 mil caixões para suprir a necessidade.
"Nós temos entre 500 e 600 caixões no estoque. Com mais de cem enterros diários, não vai durar mais do que cinco dias", afirmava a nota.
“Também buscamos alternativas via Associação Brasileira de Empresas e Diretores Funerários e Associação dos Fabricantes de Urnas, que se uniram para auxiliar todos os estados e cidades onde há falta de caixões”, acrescentou Viana, que solicitou, via Brasília, o apoio do Exército para o transporte dos esquifes.
O diretor da funerária Pax União, Cláudio Procópio, diz que os atendimentos seguem no ritmo normal, mas prevê que a falta de planejamento pode afetar a reposição de material. “Fizemos pedidos de urnas, e há empresas que solicitaram caixões fechados”, informou.
Por meio de nota, a Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), responsável pelo SOS Funeral, informou que “o estoque de urnas funerárias está abastecido para suprir o aumento de demanda de sepultamentos e que houve reforço na equipe de servidores para prestação trabalho”.
Os serviços do SOS Funeral são destinados às pessoas de baixa renda. A Prefeitura de Manaus dispõe também de contêiner que funciona como um escritório do serviço para administração de corpos que chegam para sepultamento no cemitério Nossa Senhora Aparecida, bairro Tarumã, zona Oeste.
Outras duas câmaras frigoríficas também foram instaladas no cemitério público Nossa Senhora Aparecida, para dar mais agilidade no atendimento do serviço. As câmaras estão sendo utilizadas para o armazenamento dos caixões, enquanto os familiares aguardam o momento do enterro. Dessa forma, o veículo do SOS Funeral pode retornar à base para atender novos chamados, sem necessidade de ficar aguardando a liberação do corpo.

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