O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse ter
recebido ameaças de agressão e morte e, constrangimento por telefonemas e
mensagens, o que ele classificou ter sido uma ação orquestrada pelo
"gabinete do ódio" - grupo formado por assessores ligados a Carlos
Bolsonaro, filho do mandatário e vereador pelo PSC no Rio de Janeiro. As
informações são do UOL.
Reprodução |
Mais cedo, durante entrevista coletiva no Pacaembu, o Dória foi
alvo de um protesto feito por pessoas favoráveis ao presidente Jair
Bolsonaro (sem partido).
O político, no entanto, não fugiu do embate e disse que não tem
medo de cara feia. Ele chegou a usar o termo "bolsominion" para se
referir aos apoiadores mais enfáticos do presidente da República.
Dória registrou um boletim e a polícia já está monitorando todos
os telefonemas e mensagens. O político ainda fez questão de mandar um recado
aos "Bolsominions, Bolsonaristas, agressores".
"Não tenho medo de cara feia. Não tenho medo de 01, 02, 03 e
04. Não tenho medo de Bolsonaro. Sou brasileiro e fui educado pelo meu pai e
pela minha vida a trabalhar pela Justiça", acrescentou ele, com recado foi
endereçado aos filhos do presidente, Flávio Bolsonaro, Carlos Bolsonaro e
Eduardo Bolsonaro que são chamados de 01, 02 e 03. O trio é bastante influente
nas decisões do governo federal. As digitais deles estão no pronunciamento do
presidente pedindo para relaxar as medidas de isolamento social.
Com informações do UOL
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