morte de dez crianças queimadas em um
incêndio no centro de treinamento Ninho do Urubu segue mexendo com o país.
Neste sábado (8), a tragédia completou um ano e a torcida realizou uma série de
homenagens antes e durante a vitória do Flamengo por 2 a 0 sobre o Madureira.
Os jogadores, assim como a diretoria não falaram sobre o incêndio que hoje completou um ano | Agência Brasil |
Os dirigentes do Flamengo, no entanto,
adotaram outra postura e não falam sobre o assunto. Essa atitude tem sido
duramente criticada até mesmo pelos próprios torcedores do Rubro-negro - foram
tratados como judas em manifestação antes da partida.
Jogadores e comissão técnica se esquivaram
sobre essa situação. Eles mostram empatia com as famílias das vítimas, mas não
comentam a forma como tudo vem sendo conduzido pelo clube.
"Obviamente que é uma coisa muito
triste, mas também é muito lindo quando lutamos por eles. Obviamente também
choramos por eles. Seria um sonho para eles estarem aqui com a gente. Uma coisa
muito triste, mas a música que a torcida canta é muito linda e também motiva a
gente", disse Gabigol.
O técnico Jorge Jesus também evitou o assunto
diretamente, mas deixou escapar o que pensa pelas entrelinhas. O português
lamentou que as famílias tenham sido barradas no Ninho na manhã deste sábado e
pediu que a política fique de lado nesses momentos.
"Não posso responder porque penso que
passa por questões jurídicas. Nada apaga o que aconteceu, o sentimento. As
famílias podendo ir ou não... Queria dizer para toda comunicação: não façam
disso uma arma política. Respeitem os meninos que faleceram e a dor
deles", afirmou.
FOLHAPRESS
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