Após o protesto de
policiais e bombeiros militares por melhores salários, mais três
categorias de servidores da Segurança Pública estão se mobilizando para
iniciar iniciarem, nos próximos dias, manifestações com o objetivo de
pressionar o governo a rever os reajustes de vencimentos. Policiais civis,
peritos criminais e agentes penitenciários realizam reuniões e deverão também
sair às ruas da Capital.
Os peritos criminais
auxiliares já realizaram reuniões para discutir o reajuste proposto pelo
governo do estado no “Pacote de Valorização dos Servidores da Segurança
Pública” e ficaram insatisfeitos com o que constataram. O fosso salarial entre
os níveis da carreira geraram um descontentamento geral, além da grande
diferença de vencimentos com os médicos legistas. A situação é ainda mais
drástica em relação aos peritos criminais adjuntos e os auxiliares de
perícia. A classe promete pressionar o governo a rever as tabelas e
ameaça paralisar.
Já os policiais civis já
estão engajados na mobilização e realizarão, a partir deste sábado (8),
reuniões para definir os rumos que tomarão para a pressão contra a proposta
apresentada pelo governo. “A reunião (de amanhã) será para informarmos a
categoria todos os nossos passos em busca da nossa valorização. Mostrando o
porquê de todos os nossos passos”, informou Brito Júnior, presidente do
Sindicato dos Policiais Civis do Ceará (Sinpol).
Agentes também
No caso dos agentes
penitenciários, a situação é ainda mais grave, segundo eles. Pelas redes
sociais eles informam que estarão se mobilizando nas próximas horas para exigir
do governo do estado a melhoria salarial diante de vários cortes de
gratificações que foram realizados com a nova gestão da Secretaria da
Administração Penitenciária (SAP).
De acordo com as
denúncias, várias gratificações que os agentes tinham foram cortadas
recentemente. “O cálculo do adicional noturno foi alterado e aí a maioria dos agentes
perdeu, de cara, R$ 500,00 no salário, fora a inflação de um salário congelado
há cinco anos”, revelou um dos agentes nas redes sociais.
“Depois de muito
trabalho para disciplinar o Sistema Penal, e a falta de valorização e
reconhecimento, o governo nos premiou com uma redução salarial”, comentou outro
servidor.
Por: CN7
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