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Energia: novas regras podem afetar quase 4 mil no Ceará


A revisão das regras de geração distribuída proposta pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) poderá impactar quase quatro mil consumidores no Ceará que geram a própria energia. E, a depender das mudanças que serão aplicadas, o segmento de produção solar, que mais cresce no País nesse setor, poderá ser inviabilizado. Hoje, o Estado conta com 3.919 unidades geradoras, com 61,2 megawatts (MW) de potência instalada.

“A forma como foi proposta pela Aneel, de compensar apenas 38% em vez dos 100% atuais, inviabilizaria o setor”, aponta o consultor em energia Jurandir Picanço. Para incentivar a captação de energia solar, a Aneel estabeleceu, em 2012, que o dono da casa onde fossem instalados painéis solares não pagaria encargos, subsídios e tributos pela produção, pelo consumo ou pela distribuição de energia, mas já previa uma revisão da medida em 2019.

Atualmente, quando o que é gerado é superior ao que é consumido, o usuário fica com uma espécie de crédito a ser utilizado para diminuir a fatura em meses seguintes. E o consumidor paga à distribuidora apenas a diferença entre o que foi gerado e o que foi consumido. Pela proposta da Aneel, quem produz a própria energia teria de pagar pelo uso da rede distribuidora nos períodos em que a produção é menor do que o consumo, como em períodos de baixa incidência solar e à noite.

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