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Coronavírus: como evitar transmissão após Brasil anunciar casos suspeitos?

O surto de coronavírus já provocou 106 mortes na China, onde o número de infectados passa de 4,5 mil. Ao menos 15 países, em quatro continentes, já confirmaram casos importados da doença.
Coronavírus pode ter sido transmitido por sopa de morcego e carne de cobra. | Divulgação/Xinhua/Pu Xiaoxu
No Brasil, o Ministério da Saúde divulgou três casos suspeitos da doença.
Sem uma medicação específica, o médico Fernando Chagas, infectologista do Hapvida, em João Pessoa, faz um alerta para evitar a contaminação pelo vírus.
Segundo o especialista, o melhor caminho para evitar a contaminação pelo vírus é lavar as mãos sempre.
“O grande segredo é ensinar a população a se prevenir, para se a doença chegar aqui a gente possa reduzir ao máximo a quantidade de casos e mortes causados pelo coronavírus. E a lavagem das mãos tem um impacto muito grande na diminuição do risco de transmitir essa doença”, destacou.
De acordo com o infectologista, a transmissão se dá por vias aéreas, por meio de gotículas, que, "ao tossir ou espirrar elas podem atingir até um metro e meio de distância. Mesmo assim o vírus fica sobre as superfícies e pode gerar a contaminação de quem tocar nessas superfícies”.
Chagas alerta ainda, para o fato de não se saber sobre a capacidade de contágio do coronavírus.
“O Sarampo, por exemplo, tem uma capacidade de contágio muito alta, mais que o H1N1, chegando até 20 vezes mais. O que nos tranquiliza é que temos vacinas contra esse vírus. No caso do coronavírus, ainda não temos essa informação. E ainda em relação à letalidade, que é a capacidade de gerar a morte, não sabemos o seu alcance”, destacou. 
Segundo o infectologista, os sintomas do coronavírus se parecem muito com os de uma gripe comum, como febre, tosse, falta de ar e, em casos mais graves, pode evoluir para pneumonia, síndrome respiratória aguda grave ou insuficiência renal.
TRATAMENTO
Não existe um remédio disponível para combater o coronavírus de Wuhan. O tratamento recomendado, segundo Fernando Chagas, é o de suporte dos sintomas da doença.
Médicos e cientistas já conheciam o coronavírus por ser presente em animais como morcegos e algumas aves, mas para o infectologista, desta vez é diferente "porque é um vírus que aparece com mutação, fazendo com que a letalidade dele seja maior. Isso preocupa por ser um vírus de transmissão respiratória e aparentemente devastador”.

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