Pesquisa Ibope divulgada pela
Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quinta-feira (27), aponta que a
popularidade do governo federal caiu em comparação com o mês de abril. O
percentual dos que avaliam o governo como ruim ou péssimo subiu de 27% para 32%
em junho, e a população que avalia o governo como ótimo ou bom caiu de 35% para
32%.
A queda no percentual de popularidade do presidente é maior entre mulheres, pessoas com até 4ª série e menor renda |
O
índice de desaprovação do modo como Jair Bolsonaro governa
também subiu, passando de 40% para 48%. Se, em abril, 51% aprovavam a gestão,
agora o percentual foi reduzido para 46%. Dentre os entrevistados, 5% não soube
ou não quis responder.
O
terceiro item que compõe as perguntas relacionadas à popularidade do presidente
também registrou queda. A confiança em Bolsonaro caiu de 51% para 46%, e o
percentual de entrevistados que afirmaram não confiar no presidente subiu de
45% para 51%.
Ainda
em comparação com abril, as perspectivas com relação ao restante do governo de
Jair Bolsonaro também registrarem piora: de 45%, passou para 39% o índice de
entrevistados que acreditam que a gestão será ótima ou boa nos próximos anos.
Aqueles que indicaram uma perspectiva regular passou de 25% para 27% e, aqueles
que possuem uma perspectiva ruim, aumentou de 23% para 29%.
Entre
os respondentes com educação superior, 43% acreditam que o restante do governo
será ótimo ou bom. O percentual cai para 33% entre os brasileiros com até a
quarta série da educação fundamental.
As
áreas mais bem-avaliadas foram segurança pública (54%), meio ambiente (46%),
combate à inflação (45%) e combate à fome e a pobreza (43%). Já as políticas do
atual governo com maiores taxas de reprovação são: taxa de juros (59%),
impostos (61%), saúde (56%), combate ao desemprego (54%) e educação
(54%).
Em
comparação com o governo de Michel Temer, 47% dos
entrevistados apontaram que houve uma melhora. Na região Nordeste, o percentual
dos que avaliam que o governo Bolsonaro está sendo melhor que o governo
anterior é de 33%, percentual que sobe para 63% na região Sul.
A
pesquisa CNI-Ibope do segundo trimestre de 2019 foi realizada entre 20 e 26 de
junho, com 2 mil pessoas em 126 municípios. A margem de erro é de 2 pontos
percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.
Recortes
de perfil
A
região Sul do Brasil é a única em que mais de metade da população avalia o
governo como ótimo ou bom. Em comparação com abril, o indicador subiu de 44%
para 52%, por conta da queda nos respondentes que opinaram que o governo era
regular.
Em
contrapartida, no Nordeste a insatisfação aumentou 7% em relação ao mês
anterior, atingindo 47%. Se, antes, 25% dos nordestinos avaliavam o governo
positivamente, agora o índice recuou para 17%. O maior aumento no
percentual de ruim ou péssimo ocorreu nas regiões Norte e Centro-Oeste, indo de
20% para 33%.
Já
em relação ao local de residência dos entrevistados, a desaprovação da maneira
de Bolsonaro governar entre aqueles que moram no interior dos estados subiu de
37% para 48%, enquanto a aprovação caiu de 54% para 46%. Destes, 31% avaliam o
governo negativamente, indicador que era de 25% em abril. Nas capitais, a
percepção é similar, embora o indicador daqueles que vêem a gestão como ruim ou
péssima é maior, atingindo 37%.
A
avaliação do governo piora mais entre as mulheres. Em junho, 54% dos homens
aprovam a maneira de governar do presidente e 42% desaprovam. Já entre as
mulheres, 39% aprovam e 54% desaprovam. A confiança no presidente é afirmada
por 54% dos homens e 39% das mulheres, enquanto a desconfiança é registrada em,
respectivamente, 44% e 57%.
Fonte: gauchazh
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