O senador cearense Eduardo Girão (Podemos) afirmou nesta segunda-feira (17), em entrevista ao Sistema Verdes Mares, que tem sofrido ameaças nas redes sociais por ter votado a favor da derrubada do decreto de armas do presidente Jair Bolsonaro (PSL) na última quarta-feira (12), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Outros senadores também estão denunciando ameaças em decorrência de o assunto estar na pauta de votação do plenário nesta terça-feira (18).
No sábado (15), Bolsonaro pediu, no Twitter, que a população cobre senadores para que o projeto não seja aprovado. "A CCJ do Senado decidiu revogar nossos decretos sobre CACs (caçadores, atiradores e colecionadores), e posse de armas de fogo. Na terça (18), o PL será votado no plenário. Caso aprovado, perdem os CACs e os bons cidadãos, que dificilmente terão direito de comprar legalmente suas armas. Cobrem os senadores do seu Estado”, escreveu o presidente.
Segundo o senador cearense, há vários comentários em seu perfil pessoal com difamações e ameaças sobre o posicionamento. Girão, porém, continua defendendo que o decreto do Governo não irá garantir mais segurança e pode contribuir para um aumento da violência no País.
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