O presidente da Assembleia
Legislativa, José Sarto (PDT), destacou, nesta quarta-feira, as ações
desencadeadas para fortalecer a defesa da transposição de Águas do Rio São
Francisco e as obras do Cinturão das Águas. O Cinturão, que é um conjunto de
canais que receberá as águas do São Francisco na Região do Cariri e as
distribuirá para outras regiões do Estado, teve as obras desaceleradas por
atraso no repassas de recursos do Governo Federal.
Uma das iniciativas da Assembleia
Legislativa foi a criação da Comissão Especial de Acompanhamento das Obras
da Transposição do Rio São Francisco que fará, nessa sexta-feira, a primeira
visita aos canais que estão sendo construídos na Região Sul do Ceará. A
comissão, presidida pelo deputado Guilherme Landim (PDT), visitará trechos das
obras da transposição e do Cinturão das Águas nos Municípios de Penaforte
e Missão Velha.
A comitiva de parlamentares se
reunirá com representantes de órgãos e empresas responsáveis para coletar
informações sobre o real andamento das intervenções.“A entrega do eixo norte já
foi adiada seis vezes, e a obra já está com 97% da execução física pronta. O
nosso estado precisa dessa obra para garantir o abastecimento, não só de cidades
do interior, mas também de Fortaleza e Região Metropolitana’’, destacou o
presidente José Sarto, ao falar sobre a importância da transposição do
Rio São Francisco.
O deputado Guilherme Landim
anunciou que, a partir da visita e dos relatórios do Ministério da Integração e
da Secretaria de Recursos Hídricos, será elaborado um documento para que a
comissão vá a Brasília “cobrar e mostrar para o Governo Federal a importância
dessa obra para o Ceará e para o Nordeste”.A conclusão das obras da
transposição entrou, nessa quarta-feira, em debate na Câmara Federal e, nessa
última terça-feira, ao aprovar o crédito suplementar de R$ 248.9 bilhões ao
Orçamento da União, o Congresso Nacional garantiu R$ 550 milhões para o projeto
que distribuirá águas do Rio São Francisco para cidades do Ceará, Pernambuco,
Paraíba e Rio Grande do Norte.
“O que a gente sabe é que o
trecho entre Salgueiro, Penaforte e Jati está em andamento, com cerca de 800 a
mil funcionários trabalhando, não no ritmo que deveria, por conta da inconstância
de recebimento de recursos por parte do Governo Federal, mas a obra continua.
Agora, o Cinturão das Águas, que é uma obra complementar à transposição e que é
fundamental, sobretudo para a chegada das águas ao Castanhão, está
completamente parada por falta de repasse federal”, disse Guilherme Landim.
Ceará Agora
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