O Ceará registrou, entre janeiro e abril, 160.142 casos
da doença diarreica aguda (DDA), conhecida como “virose da mosca“. Os dados,
divulgados pelo boletim epidemiológico da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa),
alertam para uma redução de 9,9% em relação ao mesmo intervalo em 2018, quando
foram contabilizados 177.716 casos.
Fortaleza é a cidade com maior
número de registros (16.831), seguida de Maracanaú (8.339), Sobral (4.872),
Maranguape (4.827) e Horizonte (4.510). Os municípios do Interior do estado com
menor incidência são: Jati (6), Arneiroz (9), Ipaporanga (55), Potengi (56) e
Salitre (60).Mesmo com a redução os números preocupam. Por ser considerada uma
doença endêmica no estado – que atinge a população de uma região geográfica
específica – existe uma preocupação com relação aos municípios que apresentam
muitos casos da doença, mas, também, com os que não apresentam índice elevado.
SurtosSegundo a Sesa, só nos quatro primeiros meses deste ano, o estado soma 14 surtos da doença – quando mais de três pessoas em um mesmo ambiente apresentam sintomas repetidos, sendo ou não associados a algum alimento.
O número é 30% menor do que
no mesmo período de 2018 (20 casos).Em 2019, Santana do Cariri (5
surtos) e Maranguape (5 surtos) são os dois municípios com maior número de
surtos. Crato (2), Iracema (1) e Choró (1) são os municípios que entram nessa
lista.PrevençãoA DDA é transmitida pela ingestão de água ou alimentos
contaminados por insetos. Os cuidados preventivos são eficazes nesse sentido:
evitar a utilização de água cuja a origem é desconhecida, lavar as mãos e os
alimentos antes de comer, principalmente, frutas e verduras, além de cuidados
pessoais de higiene podem evitar a “virose da mosca”.
Ceará Agora.
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