O novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, acredita que
as universidades do Nordeste não deveriam oferecer cursos de sociologia e
filosofia. Para ele, as unidades de ensino deveriam priorizar o ensino de
agronomia, "em parceria com Israel."
Weintraub defendeu
o ponto de vista em transmissão ao vivo, pela internet, em setembro do ano
passado, quando integrava a equipe que elaborou o programa de governo de Jair
Bolsonaro. Ele discutia a questão com Luis Philippe Bragança, hoje
deputado federal pelo PSL de São Paulo.
"Eu vi
aqui alguns comentários do Nordeste. O plano de energia é Nordeste na veia. O
plano de energia que a gente tá fazendo, fotovoltáico e eólico, é porrada no
desemprego. Rápida geração de renda. E é Nordeste, por causa da questão
solar", disse Abraham Weintraub.
E
continuou:"Em Israel, o Jair Bolsonaro tem um monte de parcerias para
trazer tecnologia aqui para o Brasil. Em vez de as universidades do Nordeste
ficarem aí fazendo sociologia, fazendo filosofia no agreste, [devem] fazer
agronomia, em parceria com Israel. Acabar com esse ódio de Israel. Israel, nas
faculdades federais, é loucura o que você escuta, né?", disse.
A
declaração de privar estudantes nordestinos de determinados cursos pode
ser comparada com as ideias do ex-ministro Ricardo Vélez. O antecessor de
Weintraub declarou que "universidade, do ponto de vista da capacidade, não
é para todos. Somente algumas pessoas que têm desejo de estudos superiores e
que se habilitam para isso entram na universidade".
(Fonte: Uol)
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